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Quantidade de exercícios é a chave para reduzir o colesterol
Quinta, 07 de novembro de 2002, 11h56

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Quando a questão é reduzir o nível de colesterol, parece que a quantidade de exercício físico é mais importante do que a intensidade, relatam os pesquisadores. Estudo tendo como objeto adultos anteriormente sedentários e obesos constatou que uma quantidade maior de exercício físico é melhor do que uma menor, mas com grandes quantidades de atividade intensa - o equivalente a correr cerca de 29 km por semana -, mostrando efeitos mais fortes sobre os níveis de colesterol.

Felizmente, dizem os autores da pesquisa, isso não quer dizer que as pessoas precisem correr muitos quilômetros todos os dias para baixar o colesterol. Os voluntários que se exercitavam terminaram o estudo com níveis de colesterol melhores do que aqueles que permaneceram inativos, ressaltou o coordenador do estudo William E. Kraus em uma entrevista à Reuters Health.

O real significado dos resultados, de acordo com Kraus, é que, pelo menos no que se refere ao colesterol, pode ser a quantidade de exercícios o que realmente importa. Entre os participantes do estudo que se exercitavam relativamente menos, a equipe não encontrou diferenças claras em relação ao colesterol entre aqueles que se exercitavam intensamente e aqueles que se dedicavam a atividades moderadas -- embora ambos os grupos apresentassem níveis mais saudáveis de colesterol do que aqueles que permaneceram sedentários.

Os participantes ativos notaram os benefícios em relação ao colesterol após ter perdido apenas alguns poucos quilos. Isso mostra que o exercício pode criar mudanças internas saudáveis para o coração mesmo quando os benefícios não são evidentes no exterior, de acordo com Kraus, cardiologista do Centro Médico da Universidade Duke, em Durham, no Estado da Carolina do Norte, nos EUA.

"As pessoas não deveriam desanimar caso ainda não estejam perdendo peso", disse o pesquisador, observando que fatores como aumento da massa muscular podem fazer com que os indivíduos que se exercitam não vejam muita diferença no ponteiro da balança imediatamente. Kraus e colaboradores relatam seus resultados na edição de 7 de novembro da revista científica The New England Journal of Medicine.

A atividade física tem sido aconselhada há muito tempo por seus benefícios cardiovasculares, um dos quais, acredita- se, sejam os níveis mais saudáveis de colesterol. Mas os estudos têm gerado resultados inconsistentes sobre se o exercício físico, por si só, realmente estimula o colesterol "bom" (HDL) e reduz o colesterol "ruim" (LDL). Uma das questões tem girado em torno da quantidade e intensidade de exercício físico necessária para afetar o colesterol e outros fatores cardiovasculares.

Na pesquisa, 111 adultos de meia idade com colesterol elevado foram aleatoriamente escolhidos para formar um grupo "controle" inativo ou um dos três grupos de exercícios. O grupo da "alta quantidade/alta intensidade" acumulou o equivalente às calorias gastas numa corrida de cerca de 27 km a 29 km por semana.

Os dois grupos de quantidades mais baixas completaram o equivalente a correr (alta intensidade) ou caminhar (baixa intensidade) cerca de 18 km por semana. Todos os voluntários que se exercitaram usaram aparelhos como esteiras e bicicletas ergométricas. Após cerca de oito meses de exercícios regulares, o grupo de alta quantidade/alta intensidade mostrou aumentos no nível do colesterol "bom" (HDL), bem como as maiores "melhoras" nos componentes do colesterol LDL (mau colesterol). O estímulo ao HDL foi verificado apenas nesse grupo.

O resultado, afirmou Kraus, é que "qualquer exercício é melhor do que nenhum, mais é melhor do que menos e o sedentarismo é ruim". O pesquisador também observou que quantidades menores de atividade regular também podem trazer benefícios em relação ao colesterol como aqueles conseguidos com altas quantidades de exercício intenso, podendo apenas demorar mais tempo para isso.

O fato de que não foi necessária uma perda substancial de peso para obter benefícios também é importante, de acordo com artigo que acompanha as conclusões da pesquisa. "O estudo fornece esperança para aqueles que consideram mais fácil se exercitar do que perder peso", escreve Alan R. Tall da Universidade Columbia em Nova York. Ainda assim, Kraus e colaboradores estão estudando se o fato de emagrecer acentua os efeitos positivos do exercício sobre as taxas de colesterol.

Reuters Health

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