Até o final do segundo trimestre, a mulher deve ter ido ao médico ao menos seis vezes, já que as consultas são mensais. A lista básica de exames a serem feitos nas primeiras visitas inclui hemograma (exame de sangue), exame de urina e fezes, pesquisa para saber se a mãe já teve rubéola ou toxoplasmose (doença transmitida pelos gatos) e teste de HIV.
De acordo com o obstetra Nelson Antunes Filho, o exame mais importante do segundo trimestre é o morfológico obstétrico, feito por volta da 19ª semana: “A intenção é fazer um levantamento morfofuncional do bebê, que vai analisar a função de todos os seus órgãos”. Como todos os órgãos estão formados, esse exame permite detectar as más formações bem como as síndromes genéticas.
A mãe também deve se submeter a um exame de urina tipo 1 porque nessa fase é alta a incidência de infecção urinária.
Caso a paciente tenha diabete no histórico familiar, no sexto mês a doença deve ser investigada. “Nesse momento, a doença se manifesta clinicamente e, no terceiro trimestre serão tomadas as medidas alimentares para manter a gestação com segurança até o final”, diz o obstetra Nelson Antunes Filho.