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Prevenção
Maioria dos casos de câncer pode ser evitada
Novos tratamentos podem garantir cura, se o diagnóstico for feito na fase inicial da doença

A arma mais poderosa para combater o câncer é simples e barata: prevenção. Mudar hábitos, deixar vícios - cigarro e bebidas alcoólicas -, fazer exames de rotina periodicamente e prestar atenção ao próprio corpo fazem parte de um conjunto saudável de atitudes que garantem prevenção e também diagnóstico precoce da doença.

Essas idéias fazem parte de uma campanha nacional para chamar a atenção dos brasileiros para o fato de que o câncer pode ser prevenido, lançada ontem pelo Hospital do Câncer por ocasião do Dia Nacional de Combate ao Câncer.

Em dois filmes para televisão e cinema, além de peças publicitárias para veículos impressos, rádios, ônibus e banners para Internet, a campanha será divulgada até dezembro de 2001. Ela foi criada por profissionais voluntários da agência J.W. Thompson. A difusão também será gratuita em espaços cedidos pelos veículos de comunicação.

Na primeira cena do comercial, uma garota se bronzeia à beira da piscina. Diagnóstico para esse comportamento: câncer de vaidade. Em seguida, um homem de meia-idade recusa-se a fazer o toque retal para exame da próstata.

Diagnóstico: câncer de preconceito. Na banheira, uma moça examina um dos seios. Pára. Olha no relógio, percebe que está atrasada e não examina a outra mama. Se tiver câncer será o do tipo falta de tempo. Para o rapaz que fuma tranqüilamente seu cigarro, o comercial é enfático: câncer de estupidez.

Mudança - Apenas 15% dos casos são hereditários, ante 85% adquiridos ao longo da vida, por exposição a fatores de risco. Entre os principais agentes que podem provocar câncer estão o cigarro, as bebidas alcoólicas, a radiação - principalmente solar - e microrganismos.

"Como a maioria dos tipos de câncer é adquirida ao longo da vida, a prevenção só depende do indivíduo, ou seja, do hábito de vida", diz Daniel Deheinzelin, diretor clínico do Hospital do Câncer. "Não precisa de tecnologia sofisticada para diagnosticar a doença cedo ou preveni-la."

Quanto mais cedo a doença for diagnosticada, maiores as chances de cura. "Câncer não é sentença de morte", afirma Deheinzelin. "As pessoas morrem porque chegam ao serviço de saúde em estágios tardios." O medo é uma das razões que fazem os pacientes fugirem do consultório. Segundo o médico, 20% das mortes por câncer resultam de falta de informação.

Com coragem, a estudante Beatriz Giraldelli, de 18 anos, procurou sua médica na hora certa, depois de notar que tinha sangramentos ao ter relação sexual. O diagnóstico foi tumor do colo do útero, mais comum em crianças de 3 anos.

No início deste mês, Beatriz foi operada no Hospital do Câncer. O tumor foi retirado, antes de se espalhar. "Os médicos dizem que meu prognóstico é excelente, justamente porque procurei atendimento logo", conta a garota.

A ciência está avançando continuamente no tratamento do câncer. O Hospital do Câncer, por exemplo, está testando vacinas contra o melanoma - o tipo mais raro e grave de câncer de pele - e o vírus causador do câncer de colo de útero. Tudo isso dá esperanças aos médicos. Só falta a população se cuidar.

Pele - Como parte do dia de combate à doença, a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) também lança uma campanha. Será lançado hoje, em São Paulo, o Programa Nacional de Combate ao Câncer na Pele, com o objetivo de sensibilizar a população e também os médicos para a prevenção e o diagnóstico precoce da doença.

Como primeira atividade, no sábado, os dermatologistas realizarão exames preventivos em postos espalhados por todo o País. O programa da SBD ainda pretende engajar às ações preventivas os médicos ligados ao atendimento primário (clínicos gerais, pediatras, ginecologistas). Por terem um contato direto e mais freqüente com os pacientes, podem perceber precocemente sintomas do tumor dermatólogico.

Segundo o coordenador do programa, Marcus Maia, já é possível perceber que a população está mais consciente da necessidade da prevenção. "Mesmo pessoas mais humildes chegam ao médico procurando saber se têm câncer na pele", diz Maia. Mesmo assim, o médico defende que somente ações contínuas de prevenção, diagnóstico precoce e tratamento gratuito podem garantir em médio e longo prazos a estabilização do número de casos da doença.

"Nosso problema é que há uma supervalorização do bronzeamento", diz Maia. Ou seja, ao mesmo tempo em que há a preocupação de perguntar ao médico sobre a doença, deixa-se de lado a prevenção primária: evitar a exposição excessiva à radição solar. "Um bom sinal é que as pessoas já sabem que o sol envelhece e por isso passam a evitá-lo."

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O Estado de S. Paulo

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