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5 de outubro de 2001
O sonho (ou pesadelo) de acessar a Internet no meio da floresta amazônica
Cristina Bodas, no Alto Juruá
Estar no meio da floresta amazônica e poder (a um alto custo, claro!) estar plugada no mundo é realmente impressionante. A equipe que estou acompanhando está equipada com telefone via satélite. Para gerar energia para o computador são utilizados dois painéis solares. Tudo perfeito se funcionasse como o previsto.
Quem tem acompanhado esta expedição pelo Repórter Terra deve ter percebido que estamos com dificuldades de atualização. É necessária uma combinação de três fatores para que as notícias cheguem até vocês. É preciso sol para carregar a bateria que alimenta o computador. É necessário que o satélite atinja o nível de captação suficiente para transmitir e-mails. E é preciso também que o servidor do Greenpeace (que fica nos Estados Unidos) funcione.
Após muita chuva, nesse exato momento, por exemplo, estou escrevendo sentada ao sol, rodeada de mosquitos, torcendo para que os painéis solares que estão à minha frente captem energia necessária para eu terminar este texto. Por tudo isso, cada vez que todos esses sistemas funcionam já é uma vitória!
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