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1º de outubro
À ESPERA DE VÔOS E MOSQUITOS
Cristina Bodas, direto de Manaus
Uma das primeiras coisas que é preciso aprender em uma viagem como essa pela floresta amazônica é tentar deixar o estresse (paulistano, no meu caso) de lado. É preciso entender que nada sai como o planejado. Cheguei em Manaus ontem na expectativa de voar hoje para Carauari, onde encontraria um helicóptero do Greenpeace para me levar até onde está a equipe de demarcação. Entretanto, os planos tiveram de ser mudados por causa da lotação dos vôos e só devo partir de Manaus amanhã. Quer dizer, pelo menos meu nome está numa lista de espera para amanhã.
Se conseguir voar para Carauari e de lá pegar o helicóptero, amanhã, devo chegar ao barco do Greenpeace que está no rio Juruá e então ser transportada para junto de umas das equipes que estão em terra fazendo a demarcação. Mas o que mais me preocupa agora é o ataque nos insetos que devo enfrentar pela frente. Já me disseram que o nosso "repelente da cidade" parece comidinha pra eles. Tentei me preparar o máximo possível trazendo na mala roupas que cubram todo o corpo. Espero que isso ajude de alguma forma. Veremos amanhã!
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