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Listagem da Coinbase marca avanço de popularização de criptomoedas

14 abr 2021 - 11h27
(atualizado às 15h03)
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A Coinbase Global, maior bolsa de criptomoedas dos Estados Unidos, estreia na Nasdaq nesta quarta-feira, movimento que representa um marco na jornada das moedas digitais de serem um mercado de nicho para um ativo "mainstream".

Logo da Coinbase exibido em telão da Nasdaq na Times Square, em Nova York (EUA) 
14/04/2021
REUTERS/Shannon Stapleton
Logo da Coinbase exibido em telão da Nasdaq na Times Square, em Nova York (EUA) 14/04/2021 REUTERS/Shannon Stapleton
Foto: Reuters

A listagem é de longe a maior de uma companhia de criptomoeda. No mês passado, a empresa norte-americana afirmou que transações do mercado privado neste ano avaliaram a empresa em cerca de 68 bilhões de dólares, de 5,8 bilhões em setembro.

A operação representa o mais recente avanço para a aceitação de criptomoedas, uma classe de ativos que apenas alguns anos atrás havia sido rejeitada pelas finanças convencionais, de acordo com entrevistas com investidores, analistas e executivos.

"A listagem é significativa porque marca o crescimento da indústria e sua aceitação nos negócios convencionais", disse William Cong, professor associado de finanças do SC Johnson College of Business da Cornell University.

O bitcoin renovou recorde nesta quarta-feira, chegando a 64.985 dólares na máxima, mais do que dobrando seu valor este ano com grandes investidores, bancos como Goldman Sachs e Morgan Stanley e empresas como Tesla endossando o ativo emergente.

A Coinbase fará uma listagem direta, o que significa que ela não vendeu nenhuma ação antes de sua estreia no mercado.

Alguns investidores institucionais, porém, expressaram cautela sobre as perspectivas de longo prazo para a Coinbase e o setor de criptomoedas.

A gestora de ativos suíça Unigestion disse que estava preocupada com o entusiasmo em torno das criptomoedas e, como resultado, não compraria ações da Coinbase. "Achamos que há muito frenesi e exuberância em tudo que parece cripto", disse Olivier Marciot, gestor de portfólio da Unigestion, que supervisiona ativos no valor de 22,6 bilhões de dólares.

Outros especialistas disseram que os riscos incluem a exposição da Coinbase a um ativo altamente volátil que ainda está sujeito a regulamentações.

Fundada em 2012, a Coinbase possui 56 milhões de usuários globalmente e cerca de 223 bilhões de dólares em ativos em sua plataforma, respondendo por 11,3% do mercado de criptomoedas, de acordo com documentos aos órgão reguladores.

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