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Inabalável, Facebook manterá lançamento da libra no próximo ano, diz executivo

20 set 2019 - 14h52
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O Facebook ainda pretende lançar sua moeda digital libra no próximo ano, disse o executivo supervisionando o projeto ao jornal suíço NZZ, enquanto a empresa segue adiante apesar das autoridades de todo o mundo jogarem água fria nos planos.

21/06/2019
REUTERS/Dado Ruvic
21/06/2019 REUTERS/Dado Ruvic
Foto: Reuters

Desde que a empresa de tecnologia dos EUA divulgou seus planos em junho, sua criptomoeda enfrentou um ceticismo regulatório e político, com a França e a Alemanha comprometendo-se a impedir a libra de operar na Europa.

"O objetivo ainda é lançar a libra no próximo ano", disse David Marcus, do Facebook, ao NZZ, em entrevista publicada nesta sexta-feira. "Até lá, precisaremos responder a todas as perguntas adequadamente, criar um ambiente regulatório adequado."

O projeto da gigante de mídia social, anunciado conforme a empresa se expande para o comércio eletrônico, é uma tentativa de alto nível de levar as criptomoedas para o mainstream.

Marcus disse que é improvável que as moedas da libra se tornem um meio de pagamento para transações regulares do mundo real em países como Suíça, Alemanha ou França, mas preferem ser usadas para pagamentos transfronteiriços ou para liquidar quantias muito pequenas.

"É improvável que as pessoas paguem um café expresso na Suíça, Alemanha ou França com a libra no futuro", disse ele. Inicialmente, ele acrescentou, que espera que a aceitação do usuário seja um problema maior do que questões regulatórias.

Marcus disse que não acreditava que o projeto interferisse na política monetária, pois não criaria dinheiro novo e não influenciaria as taxas de juros ou os rendimentos.

A carteira digital Calibra do Facebook, que permitirá que consumidores e fornecedores armazenem e negociem a moeda digital, seria disponibilizada em qualquer lugar que seja capaz de atender aos requisitos regulatórios, disse Marcus.

O Facebook não seria capaz de acessar dados de sua subsidiária recém-criada Calibra, acrescentou.

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