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CEO do Facebook Zuckerberg janta com senadores dos EUA

19 set 2019 - 10h30
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O presidente-executivo do Facebook, Mark Zuckerberg, se reuniu com meia dúzia de senadores norte-americanos na quarta-feira para jantar, conforme a empresa busca melhorar sua reputação em Washington.

16/12/2015
REUTERS/Dado Ruvic
16/12/2015 REUTERS/Dado Ruvic
Foto: Reuters

A gigante de mídia social está sendo criticada em várias frentes há mais de um ano e enfrenta investigações antitruste da Comissão Federal de Comércio e de vários procuradores-gerais do Estado, além de inúmeras propostas legislativas que buscam restringir sua operação.

O senador Mark Warner, democrata e vice-presidente do Comitê de Inteligência, ajudou a organizar um jantar para Zuckerberg com outros senadores a pedido da empresa, disse a porta-voz de Warner, Rachel Cohen.

Em um restaurante, os senadores e Zuckerberg discutiram "o papel e a responsabilidade das plataformas de mídia social na proteção de nossa democracia e que medidas o Congresso deve tomar para defender nossas eleições, proteger os dados do consumidor e incentivar a competição no espaço da mídia social", disse ela.

É a primeira viagem de Zuckerberg em Washington desde abril de 2018, quando ele respondeu perguntas durante 10 horas em dois dias de cerca de 100 parlamentares norte-americanos sobre questões de privacidade, segurança eleitoral e possível regulamentação.

Uma pessoa informada sobre o assunto disse que ele também deve realizar reuniões com o governo Trump. Um porta-voz da Casa Branca se recusou a comentar.

O Facebook, que concordou com um acordo recorde de 5 bilhões de dólares com a Federal Trade Commission (FTC) sobre práticas de privacidade em julho, também enfrenta investigações antitruste da FTC e de um grupo de procuradores-gerais do estado.

A investigação de privacidade da FTC foi desencadeada no ano passado por alegações de que o Facebook violou um decreto de consentimento de 2012 por compartilhar inapropriadamente informações pertencentes a 87 milhões de usuários com a agora extinta consultoria política britânica Cambridge Analytica. Os clientes da consultoria incluíram a campanha eleitoral de Trump em 2016.

((Tradução Redação São Paulo; 55 11 56447727))

REUTERS PS PAL

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