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Turquia desafia Israel e quer abrir embaixada em Jerusalém

17 dez 2017 - 11h29
(atualizado às 14h43)
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Tayyip Erdogan
Tayyip Erdogan
Foto: Reuters

A Turquia vai abrir uma embaixada em Jerusalém Oriental, afirmou o presidente do país, Tayyip Erdogan, neste domingo, dias depois de liderar convocação durante cúpula de países muçulmanos para que líderes do grupo reconheçam a cidade como capital da Palestina.

Não ficou claro como ele vai executar o plano, uma vez que Israel controla toda Jerusalém e reivindica a cidade como sua capital indivisível. Os palestinos querem Jerusalém Oriental seja capital de um futuro Estado. Israel invadiu Jerusalém na guerra de 1967 e anexou a cidade após isso, em um ato que não teve respaldo internacional.

A cúpula das nações muçulmanas foi uma resposta à decisão do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de reconhecer em 6 de dezembro Jerusalém como capital de Israel. A decisão do presidente norte-americano quebrou décadas de esforços de política dos EUA e um consenso internacional de que o status da cidade deve ser decidido por negociações de paz entre Israel e Palestina.

Erdogan disse em discurso a membros de seu partido AK que o consulado geral da Turquia em Jerusalém já é representado por um embaixador.

"Se deus quiser, o dia está próximo em que, oficialmente, com a permissão de deus, vamos abrir nossa embaixada lá", disse Erdogan.

Embaixadas estrangeiras em Israel, incluindo a da Turquia, estão localizadas em Tel Aviv, refletindo a situação ainda não resolvida de Jerusalém.

Em comunicado emitido na quarta-feira, a cúpula de 50 países muçulmanos, que incluem aliados dos EUA, afirmou que considera a decisão de Trump em reconhecer Jerusalém como capital de Israel como uma declaração de que Washington está se retirando de seu "papel de patrocinador da paz" no Oriente Médio.

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