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Oriente Médio

Guerra na Síria provocou mais de 200 mil mortes em 4 anos

Além disso, milhares de pessoas, combatentes e civis, foram feitos reféns pelo EI e outros grupos que operam na Síria

2 dez 2014 - 11h27
(atualizado às 13h37)
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Homem conduz sua motocicleta em frente a escombros de prédios em Maaret al-Naaman, na província de Idlib, Síria. 27/11/2014.
Homem conduz sua motocicleta em frente a escombros de prédios em Maaret al-Naaman, na província de Idlib, Síria. 27/11/2014.
Foto: Khalil Ashawi / Reuters

A guerra na Síria provocou mais de 200.000 mortes em quase quatro anos, anunciou nesta terça-feira o Observatório Sírio dos Direitos Humanos (OSDH).

"Registramos a morte de 202.354 pessoas, das quais mais de 130.000 são beligerantes dos dois lados", afirma a organização, que tem uma ampla rede de fontes civis, militares e médicas no país.

Segundo o diretor do OSDH, Rami Abdel Rahman, "63.074 são civis, incluindo 10.377 crianças".

"Entre os combatentes anti-regime, 37.324 são rebeldes sírios e 22.624 são jihadistas não-sírios", indicou.

"No lado do regime, 44.237 soldados e 28.974 milicianos das Forças de Defesa Nacional, 624 membros do Hezbollah xiita libanês e 2.388 xiitas de outros países morreram neste conflito", acrescentou.

Também há 3.011 corpos não identificados.

O balanço, disse Rami Abdel Rahman, "é certamente maior do que os 200.000 registrados porque é impossível trabalhar em determinadas áreas controladas pelo regime ou pelos jihadistas do grupo Estado Islâmico (EI)".

Segundo ele, deve-se somar 300.000 pessoas detidas, incluindo 20.000 consideradas desaparecidas.

Além disso, milhares de pessoas, combatentes e civis, foram feitos reféns pelo EI e outros grupos que operam na Síria.

Para Abdel Rahman, "a comunidade internacional, ao não levar os assassinos ao Tribunal Penal Internacional, deu uma permissão implícita para matar".

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AFP Todos os direitos de reprodução e representação reservados. 
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