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Mulher que empurrava carrinho de bebê morre ao ser atingida por guindaste na Inglaterra

Perícia afirma que acidente poderia ter sido evitado; motorista do caminhão que transportava equipamento nega acusações

27 abr 2025 - 15h56
(atualizado às 19h24)
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Rebecca Ableman, de 30 anos, estava empurrando o carrinho da filha de 2 anos quando foi atingida
Rebecca Ableman, de 30 anos, estava empurrando o carrinho da filha de 2 anos quando foi atingida
Foto: Reprodução/Daily Mail

Uma mulher de 30 anos morreu após ser atingida por um equipamento de guindaste que se desprendeu de um caminhão enquanto ela empurrava um carrinho de bebê, em Willingham, no condado de Cambridgeshire, na Inglaterra.

Rebecca Ableman caminhava ao lado da estrada B1050, com sua filha de dois anos, Autumn, quando foi atingida, em setembro de 2022. Ela sofreu ferimentos graves na cabeça e no cérebro e morreu três semanas depois, segundo a BBC

O motorista do caminhão, Kevin Miller, de 70 anos, morador de King’s Lynn, em Norfolk, nega a acusação de causar morte por direção perigosa.

No primeiro dia do julgamento, o promotor William Carter afirmou que o equipamento de guindaste não estava devidamente fixado e era “claramente potencialmente letal”. Segundo o Ministério Público, Miller transportava sucata dos portos de King's Lynn para depósitos da Network Rail em Essex e Cambridgeshire no dia do acidente, 22 de setembro.

De acordo com Carter, o equipamento se soltou e passou a pender para fora do reboque, invadindo a área da calçada. Foi nesse momento que Rebecca, que acabara de sair de uma loja rural na Station Road com a filha, foi atingida.

Testemunha do acidente, Thomas Butler relatou ao júri que percebeu que o equipamento estava mal afixado. “[Eu] achei que parecia horrível e disse à minha esposa que aquilo não parecia certo”, disse. Butler também contou ter visto a mulher caída na estrada e pessoas correndo de um lado para o outro.

Miller afirmou que só soube do acidente ao ser preso, por volta das 13h45. De acordo com Carter, ele disse aos policiais: “O que aconteceu, amigo? Eu não atropelei ninguém”. O motorista ainda declarou que teria parado caso soubesse da colisão.

Em documento apresentado ao tribunal, o especialista Keith Silvester, gerente técnico da Associação de Guindastes para Caminhões (ALLMI), afirmou que o acidente poderia ter sido evitado. Segundo ele, se Miller tivesse fixado o equipamento de forma adequada, usando a cinta de catraca, "o incidente não teria ocorrido". Questionado pelo promotor se o uso da cinta teria evitado o acidente, Silvester respondeu: “Sim”.

Fonte: Redação Terra
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