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Erradicação da poliomielite "não está garantida" e é necessário apoio, diz Bill Gates

28 abr 2024 - 14h21
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O sucesso na luta para erradicar a poliomielite não está garantido, de acordo com o bilionário da tecnologia que se tornou filantropo Bill Gates, cuja fundação investiu bilhões nesta campanha.

Gates disse haver complacência no combate à doença viral mortal enquanto agradecia neste domingo a promessa da Arábia Saudita de investir 500 milhões de dólares para combater a poliomielite nos próximos cinco anos, se tornando, ao lado dos Estados Unidos, os maiores doadores governamentais da causa.

No entanto, ainda faltam 1,2 bilhão de dólares no orçamento total de 4,8 bilhões de dólares necessário para a Iniciativa Global de Erradicação da Poliomielite (GPEI) até 2026, disse um porta-voz. O dinheiro da Arábia Saudita contribuirá para preencher essa lacuna.

A Arábia Saudita apoia a erradicação da poliomielite há mais de 20 anos, mas o aumento significativo do financiamento ocorre em um contexto de situação "desafiadora", disse Abdullah Al Moallem, diretor de saúde do Centro de Ajuda Humanitária King Salman, o braço humanitário do reino.

Os casos de poliomielite, uma doença viral que causava paralisia infantil em milhares de crianças todos os anos, diminuíram mais de 99% desde 1988, graças às campanhas de vacinação em massa.

Mas o objetivo de reduzir os casos a zero, especialmente nos dois países onde a forma selvagem do vírus continua endêmica - Afeganistão e Paquistão - tem sido dificultado pela insegurança nas regiões onde muitas crianças continuam sem vacinar.

"Não é garantido que teremos sucesso", disse Gates à Reuters numa teleconferência online na semana passada. "Sinto que podemos ter sucesso, mas tem sido difícil."

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