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Cientistas identificam nova cepa de coronavírus que começou na Espanha e se alastrou pela Europa

29 out 2020 - 19h03
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Uma nova cepa do coronavírus que apareceu na Espanha em junho se espalhou por toda Europa e agora é responsável por grande parte das infecções em diversos países, afirmaram pesquisadores nesta quinta-feira, destacando o papel das viagens na pandemia e a necessidade de se rastrear eventuais mutações. 

Ilustração do coronavírus em Oldham, no Rei
03/08/2020
REUTERS/Phil Noble
Ilustração do coronavírus em Oldham, no Rei 03/08/2020 REUTERS/Phil Noble
Foto: Reuters

A variação, que não seria mais perigosa, foi primeiramente identificada em trabalhadores rurais nas regiões de Aragão e da Catalunha, no leste da Espanha. 

Nos últimos dois meses, a nova cepa representou cerca de 90% das novas infecções na Espanha, de acordo com o artigo, de autoria de sete pesquisadores e apoiado por instituições públicas de ciências da Suíça e da Espanha. 

O estudo foi publicado em um servidor pré-impressão e ainda não foi revisado por pares para publicação em uma revista científica. 

A cepa do vírus atravessou as fronteiras europeias e representou entre 40% e 70% das novas infecções na Suíça, Irlanda e no Reino Unido em setembro, concluíram os cientistas. 

Os pesquisadores dizem que a mutação característica da cepa não lhe garante nenhuma vantagem aparente e seu sucesso pode estar atrelado ao fato de que as pessoas que estavam contaminadas com ela se deslocaram e continuaram convivendo socialmente.

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