PUBLICIDADE

Mundo

Agência europeia inicia revisão de dados de vacina da J&J

Imunizante é 4º a entrar na fila de aprovação de uso emergencial

2 dez 2020 - 09h17
(atualizado às 09h32)
Compartilhar
Exibir comentários

O Comitê de Remédios para Uso Humano da Agência de Medicamentos Europeia (EMA) começou a revisar os dados dos testes clínicos da vacina contra o novo coronavírus criada pelo laboratório belga Janssen-Cilag, que pertence a Johnson & Jonhson, informou o órgão europeu nesta quarta-feira (02).

Vacina da Johnson & Johnson será a quarta a ter dados revisados na Europa
Vacina da Johnson & Johnson será a quarta a ter dados revisados na Europa
Foto: EPA / Ansa - Brasil

Segundo a nota oficial, a revisão se baseará "nos resultados preliminares dos estudos de laboratório e de recentes estudos clínicos em adultos". "Esses estudos sugerem que a vacina desencadeia a produção de anticorpos e a resposta imune das células que atingem o Sars-CoV-2 coronavírus", informa ainda.

Atualmente, a vacina Ad26.COV2.S está na terceira fase de testes clínicos, que visa analisar a eficácia do imunizante na prevenção da Covid-19. A EMA informou que estudará também esses dados técnicos conforme eles forem sendo enviados pela Johnson & Johnson.

"A análise contínua segue até que haja evidência suficiente para que ela esteja disponível para a autorização formal de comercialização", informa o órgão, ressaltando que, por conta da situação atual da pandemia, os procedimentos foram acelerados.

A Ad26.COV2.S é composta por um vetor recombinante de adenovírus tipo 26 (Ad26), não replicante, criado para codificar a proteína Spyke do novo coronavírus. A grande vantagem dessa imunização é que, diferente das mais avançadas no momento, ela é aplicada com apenas uma dose. Além disso, por ser feita com um método mais tradicional, não precisa de refrigeração especial.

Além da J&J, a EMA já está revisando dados de outras três vacinas candidatas contra a Covid-19: a da Universidade de Oxford e do laboratório AstraZeneca; a da farmacêutica Pfizer e do laboratório alemão BioNTech - já aprovada pelo Reino Unido -; e a da norte-americana Moderna. .

Ansa - Brasil   
Compartilhar
Publicidade
Publicidade