Candidato, Juca Chaves sonha em ser vice-presidente: "ser vice é bom até na cama"


Qual o seu projeto político como deputado federal?
São vários. Um deles é a volta do trem. Mas o principal deles é dar continuidade à campanha da adoção sem preconceitos. Tenho duas filhas, a Maria Clara e a Maria Morena, que são negras. O Brasil tem mais de 1 milhão de crianças para serem adotadas e as leis estão burocráticas, muito presas a gabinetes. Acho que está faltando quem cria as leis sair às ruas e falar com as pessoas. Eu tenho andado nas ruas, conversado e recebido ideias. Todo mundo tem que andar, mas o brasileiro não gosta. Vai à academia de ginástica e depois pega o elevador para subir um andar. Ou paga um dinheirão para fazer step. O brasileiro gosta de comodidade.

O que acha do slogan do seu partido, o Partido da República, “Partido não é só para eleição”.
Não concordo. Aliás, acredito que partido é bom, mas não estou de acordo com essa história de obedecer todas as regras. Uma pessoa sozinha pode pensar diferente de todo o partido. Quem gosta de ditadura é o intelectual brasileiro. Quando me perguntam o que acho de ditadura, costumo falar: “Tenho, pois, duas cabeças, todas sem censura. A de cima democrática, a de baixo a dita dura, mais ou menos dura (risos).

Juca promete fazer música aos finais de semana, sobre o que aconteceu durante a semana no Congresso. Foto: Ricardo Matsukawa/Terra
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