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Afeganistão: celeiro de ópio
Os números:

Em 2000, a produção de dormideira foi de 3.656 toneladas. Em 1998, 2.200

18 províncias se dedicam ao cultivo da papoula

A atividade sustenta mais de 1 milhão de afegãos e rende US$ 100 mi anuais

O quilo de ópio: em 2000, US$ 44. Antes dos atentados, US$ 400. Após 11 de setembro, US$ 746


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Apesar das secas de mais de três anos, um tipo de planta nunca morre no Afeganistão: a dormideira. Conhecida como papoula, ela origina o ópio e a heroína, e converteu o país no maior produtor mundial das duas drogas.

Responsáveis por 75% da produção mundial de heroína, traficantes e produtores que atuam no país contam com importantes aliados. Conforme o Observatório Geopolítico das Drogas (OGD), os grupos que dominam o país, Talibã e Aliança do Norte, não coíbem a produção, e sim obtêm amplos benefícios.

Relatório do OGD informa que camponeses que cultivam a papoula têm de entregar às autoridades um imposto de 12,5% de sua produção. O "dízimo" é revendido aos laboratórios do país, que são obrigados a pagar uma taxa de US$ 70,00 por quilo de heroína produzida e outra de US$ 250,00 por quilo transportado.

A Aliança do Norte, que governa o país apoiada pelos Estados Unidos, era responsável por mais de 20% da produção nacional de heroína mesmo quando dominava menos de 10% do território.

Redação Terra

 
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