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Monitoração
Terça, 12 de novembro de 2002 
Após 15 anos, o Césio-137 ainda é monitorado em Goiânia
 
Foto: JB Online
Técnicos do CNEN avaliam o ferro velho
 
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Marcela Mourão/Redação Terra

Hoje, são realizadas monitorações constantes nos locais atingidos, bem como nos depósitos para os rejeitos radioativos construídos em Abadia de Goiás. A Comissão Nacional de Energia Nuclear, informou que o programa de monitoração ambiental consiste em acompanhar os trabalhos feitos na época do acidente e intervir diante de qualquer modificação que seja observada. A cada três meses são colhidas amostras de poeira, vegetação e ar para análises.

Nos locais onde foram levados os rejeitos, a monitoração era feita até 1997 com mais detalhes, inclusive colhendo amostras de leite de vacas que ficavam próximas ao local. Após a construção dos depósitos definitivos (uma para os rejeitos efetivos e outro para lixo comum), são feitas medições nos lençóis de água sob os depósitos.

A partir de 1997, quando da construção dos depósitos, foi estabelecido um período de 50 anos de controle institucional.

Em 1987, quando os rejeitos foram removidos, Abadia de Goiás ainda não era município. A população local era de cerca de 700 pessoas e não havia infra-estrutura. A partir daí, começou a urbanização do local e um trabalho da Comissão junto às pessoas.

Dificilmente, hoje, acidentes como o de Goiânia possam acontecer. Foram adotadas diversas medidas preventivas. Na ocasião, a fonte radioativa era aglutinada em material solúvel. Hoje, a fonte é aglutinada em matrizes metálicas de forma que os fragmentos ficariam reduzidos a um pequeno local. Além disso, é feito um controle sobre todas as fontes radioativas existentes no Brasil.

Monitoração das vítimas

Os pacientes do Grupo I, são avaliados em agendamento médico, além dos exames de rotina e os especializados. Para os demais pacientes, o agendamento médico é anual, inclusive com solicitação dos referidos exames. Também é realizado agendamento no serviço de odontologia e psicologia. Além disso, são oferecidos consulta e tratamento gratuito em odontologia, psicologia, exames de rotina e especializados, medicamentos e internações hospitalares. Os pacientes também são atendidos nos serviços de assistência social e de enfermagem.

A Superintendência Leide das Neves Ferreira oferece a infraestrutura de prevenção de doenças que podem ou não ser proveniente do acidente. Os procedimentos padrões de apoio e suporte físico e psicológico são oferecidos aqueles considerados vítimas e aos familiares. Todo o grupo familiar é acompanhado.

Os principais problemas apresentados pelas pessoas acompanhadas pela Superintendência são: hipertensão arterial, gastrite (com e sem presença de H. Pylori) dislipidemia, dependência química, transtornos psiquiátricos (traços psicopáticos, depressão), em cavidade bucal foram diagnosticados cárie dental e doença periodontal.
 



 
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