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Casal preso por matar mulher e sequestrar bebê é denunciado pelo MP em RS

Vitória da Silva Saliba Rodrigues foi morta e teve o bebê sequestrado pelo casal, no final de janeiro, em Sapucaí do Sul (RS)

24 fev 2024 - 12h17
(atualizado às 13h23)
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Suspeitos sequestraram o bebê e mataram a mãe
Suspeitos sequestraram o bebê e mataram a mãe
Foto: Reprodução/Instagram

O Ministério Público (MP) do Rio Grande do Sul denunciou, na sexta-feira (23), o casal suspeito de matar uma mulher e sequestrar o filho dela, um bebê de três meses. O caso ocorreu na madrugada do dia 29 de janeiro deste ano, em Sapucaí do Sul, região metropolitana de Porto Alegre. 

Segundo a Polícia Civil, o corpo de Vitória da Silva Saliba Rodrigues foi encontrado no bairro Ipiranga, com sinais de morte violenta. Ao iniciar as investigações, os agentes descobriram a existência do bebê, que estava desaparecido. 

Conforme a apuração do crime seguia, a polícia também encontrou diversas compras de itens para recém-nascido nas horas seguintes ao assassinato, feitas pelo homem de 25 anos e a mulher de 47. 

Durante as buscas, os dois foram localizados com a criança, e presos em flagrante, no último dia 2. Ainda de acordo com as autoridades, ao receber voz de prisão, a mulher tentou alegar que o recém-nascido era seu filho, e se recusou a entregá-lo aos policiais.  

Diante do inquérito apresentado pela Polícia Civil, o MP denunciou o casal, que irá responder pelos crimes de feminicídio qualificado, com emprego de asfixia, mediante recursos que dificultaram a defesa da vítima; sequestro, porque levaram o menino para casa, adquiriram roupas e mantimentos para ele, além de apresentaram a criança para seus familiares como filho; e alteração de direito inerente ao estado civil de recém-nascido.

A promotora Maristela Schneider alega que os denunciados atraíram a vítima para sair com eles, “sob o pretexto de levar Vitória para conhecer seus familiares, levaram-na para local ermo e agrediram-na com soco, bem como a estrangularam tanto com cinto de segurança do veículo em que estavam como com as mãos”, o que ocasionou a morte da vítima. Eles teriam ainda abandonado o corpo da mulher “em local de pouca circulação e ocultaram-no parcialmente com galhos”. 

Dissimulação

A denúncia aponta que o crime foi praticado “com emprego de recurso que dificultou a defesa da vítima”, pois houve uma dissimulação para atrair a vítima. Manifestando manter um relacionamento amoroso com a vítima, o suspeito foi até a casa dela, juntamente com sua esposa, que também é denunciada. 

No local, ele a apresentou como sua mãe, e convidou Vitória para jantar com seus familiares, sob o pretexto de a família conhecê-la. Por isso, a promotora ressalta que eles se encontravam em maior número em relação  à vítima, que estava sozinha e desarmada. 

O ataque ocorreu de “forma repentina”, conforme aponta a promotoria, o que teria reduzido “sensivelmente as possibilidades de reação ou fuga”. O crime também foi praticado para assegurar a execução e a impunidade do crime de sequestro da criança, que, posteriormente, os dois tentaram registrar em cartório.

Fonte: Redação Terra
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