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África do Sul enfrenta processo ao negar droga anti-aids

Terça, 26 de junho de 2001, 15h12
O principal grupo de combate à aids da África do Sul afirmou na terça-feira que está se preparando para levar o governo do presidente Thabo Mbeki à Justiça por negar o acesso de gestantes contaminadas com o HIV a drogas que diminuem o risco de transmissão da doença aos recém-nascidos. A Treatment Action Campaign (TAC) afirmou que o número alarmante de crianças que contraíram a doença ao nascimento de suas mães não dava à TAC outra alternativa a não ser entrar na Justiça para garantir os direitos constitucionais dos cidadãos ao tratamento médico adequado.

"A TAC visitou enfermarias pediátricas e ficou chocado com o número crescente de bebês infectados com o HIV. Tendo isso em vista, chegamos relutantemente à conclusão de que a única forma de resolver essa questão é recorrendo aos tribunais", disse o secretário nacional da TAC, Mark Heywood. A ação judicial será um grande incômodo para o governo sul-africano, que impediu o acesso de mulheres grávidas a remédios como a neviparina e o AZT alegando problemas de segurança e custos. As autoridades também alegaram falta de infra-estrutura para administrar os medicamentos.

Essa decisão foi tomada apesar de dados mostrarem que 70 mil crianças sul-africanas nascem infectadas com o HIV anualmente porque suas mães não recebem o tratamento que reduz as chances de contágio. A TAC rebateu o argumento do governo sobre o alto custo dos medicamentos, mostrando um estudo encomendado pelo Ministério da Saúde sul-africano. O estudo afirma que um programa de fornecimento de neviparina salvaria 14 mil bebês a um custo de 10,9 milhões de dólares por ano.

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