MUNDO
  Últimas     Notícias     Mundo     Brasil     Economia     Esporte     Informática     Revistas

INDICADORES
» Cotação do dólar
» Outros indicadores
BOLSA DE VALORES
» Consulte uma cotação
» Bolsas
BASTIDORES
» Claudio Humberto
JORNAIS DA REDE
» Manchetes do dia
PREVISÃO DO TEMPO

» Imagem do satélite
SERVIÇOS
» Agenda
» Cotação de Automóveis
» Empregos
» Horóscopo
» Loterias
» Imposto de Renda
BUSCA
» Busca em notícias
» Busca na Internet

Mergulhadores especializados se dirigem ao mar de Barents

Quinta, 17 de agosto de 2000, 14h34min
Doze mergulhadores civis noruegueses e britânicos, que se dirigem com urgência ao local onde o Kursk se encontra encalhado, estavam em missões de mergulho nas zonas petroleiras do mar do norte quando foram chamados para socorrer o submergível russo.

Os mergulhadores, apoiados por cerca de cem técnicos e marinheiros, têm sob sua responsabilidade a segurança e a manutenção das plataformas e a vigilância dos oleodutos submarinos dos campos petroleiros de Aasgard, pertencentes à companhia nacional norueguesa Statoil.

Acostumados com missões em grandes profundidades, os mergulhadores vivem grande parte do ano em câmaras de descompressão, disse Julian Thomson, porta-voz da sociedade Stolt Offshore, para a qual trabalham esses profissionais.

Eles são submetidos a períodos de isolamento no interior de câmaras especiais antes de iniciar uma imersão, para acostumar o organismo à saturação de gases utilizados por eles mesmos quando estão em missões de longa duração.

"Os mergulhadores vivem no interior de um complexo de câmaras de descompressão por períodos de 30 dias", afirmou Thomson. "Quando partem em missão, penetram num batiscafo pressurizado que os baixa ao fundo do mar. Trabalham durante seis horas seguidas, e depois retornam à superfície. A isso chamamos de imersão em saturação, porque o corpo do mergulhador está saturado de gases".

Os 12 mergulhadores estão neste momento viajando para o local do acidente do Kursk, onde vão desempenhar um papel crucial para o salvamento da tripulação do navio.

"Se as condições submarinas forem muito difíceis (fortes correntes e problemas de visibilidade), como parece ser o caso pelas informações que recebemos, poderíamos apoiar as operações de acoplagem do minissubmarino ao Kursk", disse Thomson.

Mas no momento os mergulhadores ignoram a natureza exata da missão que lhes espera no mar de Barents. Segundo Thomson, também poderiam prender cabos de aço no submarino avariado, para diminuir a perigosa inclinação em que a embarcação se encontra, e assim facilitar a instalação de um batiscafo.

» Principais notícias sobre o submarino nuclear russo
» Principais acidentes de submarinos nucleares
» Brasil prepara submarino nuclear
» Veja a animação
» Confira as fotos e a descrição do submarino

Copyright 2000 AFP

Volta

Todos os direitos de reprodução e representação reservados. Clique aqui para limitações e restrições ao uso.

 

Copyright© 1996 - 2000 Terra Networks, S.A. Todos os direitos reservados. All rights reserved.