Quatro aparelhos de resgate trabalham em sistema de revezamento para tentar socorrer os tripulantes do Kursk, o submarino nuclear russo naufragado há seis dias, com 118 pessoas a bordo.
Um dos minissubmarinos, que ficou danificado ontem, já sofreu reparos de emergência. A situação a bordo do Kursk foi qualificada como crítica pelo serviço de imprensa da marinha russa.
O primeiro-ministro russo, Mikhail Kasianov, havia afirmado nesta manhã que a situação estava "perto da catástrofe".
Até agora, todas as tentativas realizadas desde terça-feira para amarrar um batiscafo de salvamento ao submarino avariado e evacuar os 118 homens que se encontram presos falharam, por causa do mau-tempo na região. O mar de Barents, no Oceano Ártico, se encontra bastante agitado, com fortes correntes submarinas e falta de visibilidade quase total.
Desde a manhã de ontem, os navios que participam da tentativa de resgate não registram nenhum sinal sonoro procedente do Kursk. Segundo a marinha russa, nos primeiros dias, os homens presos no submarino batiam no casco para transmitir mensagens de socorro às equipes de resgate.
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