Atualizado às 4h30
As equipes de salvamento passaram a última madrugada tentando acoplar o veículo de resgate ao submarino Kursk, que continua encalhado no fundo do mar de Barents com 118 tripulantes a bordo. Hoje, as operações de resgate completam seis dias sem nenhum resultado. As condições do tempo e a situação do mar na região, o que estavam dificultando muito o acesso ao submarino, melhoraram. A marinha registrou hoje ventos menos violentos e uma menor oscilação das águas, permitindo que os minissubmarinos de resgate naveguem melhor. As autoridades russas acreditam que esta melhora no tempo facilitará o acesso à escotilha de emergência do Kursk.
A marinha russa não registrou mais nenhuma tentativa de contato dos marinheiros. "A situação continua a mesma", indicou o serviço de imprensa da Frota do Norte.
A esperança de resgatar os marinheiros com vida se tornam cada vez mais remota. As equipes que estão trabalhando no salvamento esperam que a ajuda internacional traga novas soluções, mas temem que a ajuda cheguem tarde demais.
Ontem, o presidente russo, Vladimir Putin, fez o primeiro pronunciamento oficial do caso e classificou a situação de "crítica".
O primeiro-ministro russo também se mostrou pessimista em relação ao sucesso do resgate. "A situação dos marinheiros é catastrófica", declarou.
"Temos de esperar novas possibilidades de salvamento. Não copnseguimos nada até agora", continuou o primeiro-ministro.
Leia mais:
» Principais notícias sobre o submarino nuclear russo
» Principais acidentes de submarinos nucleares
» Brasil prepara submarino nuclear
» Veja a animação
» Confira as fotos e a descrição do submarino