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Situação é dramática para tripulação do Kursk

Quarta, 16 de agosto de 2000, 15h22min
Estão em situação dramática os 118 tripulantes do submarino russo de propulsão nuclear Kursk que, desde o final da semana, está afundado a 108 metros de profundidade no mar de Barents, segundo dados oficiais do Estado-Maior.


SEGUNDA-FEIRA, 14 DE AGOSTO:
A marinha russa anunciou que um submarino de propulsão nuclear de sua frota, o "Kursk", estava com problemas técnicos, afundado no fundo do mar de Barents (noroeste da Rússia) em águas internacionais, com 118 homens e 24 mísseis a bordo.
A avaria do submarino, que entrou em operação em 1995, devia-se a uma "colisão" durante manobras da Frota do Norte. A situação "é grave", declarou o almirante Vladimir Kuroiedov, comandante-em-chefe da marinha russa.
Os militares russos relataram que o reator estava parado e sob controle, e que os 24 mísseis não continham ogivas nucleares.
Não foi estabelecido contacto pelo rádio com a tripulação desde a avaria.
O mau tempo dificultava as operações de socorro.
Segundo especialistas americanos, o acidente não apresentava riscos imediatos para o meio ambiente.
TERÇA-FEIRA, 15 DE AGOSTO:
"A situação na zona do acidente era difícil, com o mar revolto; as equipes de socorro não conseguiam ancorar seus navios", informava o almirante Kuroiedov, estimando "temer graves conseqüências para a vida da tripulação".
Segundo o almirante, a hipótese de uma "explosão no primeiro compartimento de torpedos" era a mais provável.
O almirante precisou que, segundo as estimativas da marinha, a tripulação tinha oxigênio suficiente até sexta-feira, 18 de agosto.
"O cruzador Piotr Veliki e outro submarino, que participavam das manobras conjuntas, registraram sábado 12 de agosto uma onda expansiva debaixo d'água semelhante à de uma explosão", anunciou o diário russo Kommersant.
A TV estatal russa anunciou que um aparelho de salvamento foi lançado à água às 15H00 GMT, acima do submarino.
O almirante Kuroiedov afirmou que os socorristas ignoravam a situação a bordo: "a única coisa clara é que há gente viva, que lança SOS".
Um porta-voz do ministério norueguês das Relações Exteriores declarou que a avaria foi registrada sábado.
Fracassou a primeira tentativa de resgate.
Oficiais russos foram recebidos pelo estado maior da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) para tentar com técnicos ocidentais as possibilidades de assistência técnica.
QUARTA-FEIRA, 16 DE AGOSTO:
Fracasso de uma segunda tentativa de resgate durante a noite, já que a falta de visibilidade impedia a amarração do aparelho de salvamento ao submarino.
Às 04H00 GMT a marinha russa submergiu um minisubmarino para tentar resgatar a tripulação. Novo fracasso causado pelas condições meteorológicas que pioraram.
O subchefe do estado-maior da marinha russa, Alexandre Poboji, foi enviado à sede da OTAN em Bruxelas para uma série de consultas.
Os socorristas não captavam sinais acústicos procedentes do "Kursk" desde a manhã, segundo fontes do estado maior da Frota do Norte.
O presidente russo Vladimir Putin afirmou que a situación era "grave, e até mesmo crítica", em sua primeira declaração, desde o acidente. Assegurou que a Rússia "dispunha de tudo o necessário" para levar a cabo o salvamento.
O almirante Kuroiedov afirmou que a Rússia aceitava a ajuda proposta pela marinha britânica, indicou a agência Interfax.
A tripulação do "Kursk" dispunha teoricamente de reservas de oxigênio até 25 de agosto, declarou Kuroiedov em nova estimativa.
Uma delegação russa composta de oficiais irá quinta-feira à sede da OTAN em Bruxelas, anunciou um responsável da Aliança Atlântica.
Um avião-cargueiro Antonov que transporta um minisubmarino de salvamento britânico classe LR5, aterrissou na base militar de Trondheim (oeste da Noruega), por volta das 13H20 GMT.
O reator do submarino que, segundo as autoridades, está parado é, no entanto, perigoso, segundo Alexei Iablokov, um cientista russo, ex-presidente da comissão de ecologia do Conselho de Segurança russo.

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Copyright 2000 AFP

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