 Mau tempo dificulta operações de resgate (Reuters) |
O vice-primeiro-ministro da Rússia, Ilya Klebanov, disse hoje que não há sinais de vida no submarino nuclear Kursk, que naufragou no último sábado no mar de Barents, próximo ao círculo polar Ártico. Klebanov acrescentou, no entanto, que o silêncio pode ser explicado pela fraqueza da tripulação, que pode estar tentando poupar oxigênio. Os 118 marinheiros - e não 116, como vinha sendo divulgado - não estão mais batendo no casco do submarino para se comunicar com as equipes de resgate.
Segundo um pronunciamento feito hoje pela marinha russa, a tripulação do Kursk dispõe de reservas de oxigênio até o dia 25 de agosto. Essa informação desmente a teoria inicial de que o oxigênio duraria somente até sexta-feira (18).
Em sua primeira declaração desde a divulgação do acidente, o presidente russo, Vladimir Putin, admitiu hoje que a situação é grave, mas que as equipes estão fazendo todo o possível para salvar a tripulação.
Duas tentativas de resgate realizadas durante a noite passada fracassaram, devido ao mau tempo e à pouca visibilidade no fundo mar. Um terceiro esforço foi feito nesta manhã. Uma cápsula com um piloto a bordo e capacidade para 20 pessoas - chamada Bester - foi enviada ao fundo do mar, mas novamente o mau tempo e a pouca visibilidade atrapalharam a operação.
Numa tentativa desesperada para salvar os marinheiros, a Rússia acabou formalizando hoje o pedido de ajuda externa. Um avião do exército britânico foi enviado nesta manhã ao local do acidente com uma equipe de 20 pessoas, um veículo equipado com controle remoto e um submarino LR5 a bordo.
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