Além dos nomes mais óbvios que marcaram a moda italiana desde os anos 70 (como Gucci, Fendi e outros), a mostra também recupera estilistas de outras épocas, não tão conhecidos no atual mercado internacional, como Walter Albini e as irmãs Fontana.

No livro que acompanha a exposição, escrito pela curadora Valerie Steele, o estilo desenvolvido em centros como Roma, Florença e, mais tarde, Milão, é analisado em comparação com o mercado da França e da Inglaterra. É possível entender como o país conseguiu transformar sua indústria de manufatura de roupas e artigos de couro em uma organizada engrenagem fashion desde o período pós-guerra e como o look italiano passou a ganhar personalidade própria a partir dos anos 70.

O projeto explica como o país conseguiu se destacar não só por conta da produção de roupas femininas, mas com a transformação da alfaiataria clássica em algo novo. Também são analisadas a importância dos acessórios e a especialização das diferentes regiões italianas em tipos de tecidos específicos. A exposição fica em cartaz até o dia 12 de abril (The Museum of the Fashion Institute of Technology, Seventh Avenue, esquina com 27th Street, Manhattan, tel. 212-217-7675)

Paralelamente ao F.I.T., o Instituto Cultural Italiano (686 Park Avenue, esqui9na com 68th Street) também celebra a moda do país com a mostra Dressing Up In Style: The Italian Way, que traz 30 imagens fotográficas de diferentes épocas que fazem uma cronologia do estilo de lá. Informações podem ser conseguidas no web site do instituto, no endereço: https://www.italcultny.org.

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