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Um Prisma Chamado Dimas Sedícias Pouco conhecido no Brasil, onde lança primeiro disco, compositor tem música editada pelo arranjador de Frank Zappa e em trilhas de sucesso
 
por Gilson Oliveira
 

[ PRISMA ]         [ DESCONHECIDO ILUSTRE ]         [ BERÇO DE OURO MUSICAL ]


 
Músico e arranjador polivalente, além de compositor, Dimas Sedícias é um desconhecido ilustre ( um talento ainda não devidamente reconhecido) nessa terra de tantos ilustres desconhecidos (nulidades que deitam e rolam na fama). O Brasil tem dessas coisas. O que não quer dizer que tudo esteja perdido. Em certos espaços, até o "velho" Dimas tem seu lugarzinho ao sol.

Embora pouco executado até mesmo em Pernambuco ( que também tem dessas coisas), o artista é figura quase obrigatória em grandes festivais realizados no País, como os de Campos de Jordão, Brasília e Curitiba. Além disso, em sua caixa postal existe sempre um convitezinho para ministrar workshops em universidades e escolas de música.

Em razão disso, as músicas incluídas em Prisma - A Música de Dimas Sedícias, apesar de inéditas em termos de disco, são verdadeiros singles entre universitários. Os corais brasileiros também têm um xodó com o compositor. A música "Banzo Maracatu", por exemplo (que já foi gravada dez vezes), teve a maioria dos registros feita por grupos vocais de vários estados. Em Pernambuco, foi gravada pela orquestra Meninos de São Caetano.

Também tem sido grande a aceitação do seu trabalho junto a especialistas internacionais. Exemplo é o norte-americano, filho de brasileira, Luís Cláudio Engelke, que, defendendo na Universidade de Towson uma tese de doutorado sobre músicas escritas para trompete, incluiu "Trompetuba" entre as expressões mundiais do gênero. A música, inclusive, foi editada pela Phonomusic, de Nova Iorque, por Jon Nelson, um dos arranjadores do legendário Frank Zappa.

Em termos de grande público, um dos bons momentos de Dimas aconteceu no início de 1999, quando sua composição "Rói Couro", gravada pelo Sa Gramma, foi incluída na trilha sonora da microssérie O Auto da Compadecida, produzida pela Rede Globo numa adaptação da peça homônima do escritor pernambucano/paraibano Ariano Suassuna.

Inserida também no filme O Auto da Compadecida (ainda em fase de produção), a música tem cumprido uma original carreira de trilha sonora, tendo sido executada durante a exibição da seleção brasileira de nado sincronizado nos Jogos Pan-Americanos, realizado em julho do ano passado, em Winnipeg, no Canadá.

 

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