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Sulfnbk.exe: antes um boato, agora uma falsa verdade

Sexta, 18 de maio de 2001, 18h47
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"Uma mentira contada mil vezes, torna-se verdade". Esta frase é atribuída a Joseph Goebbels, mentor da propaganda nazista, mas se aplica bastante bem a um recente hoax (boato eletrônico) surgido no Brasil há pouco mais de um mês.

Primeiro as pessoas começaram a disseminar um e-mail que dizia que um arquivo do Windows 98, o Sulfnbk.exe, era um vírus. Muita gente o deletou de suas máquinas acreditando na mentira. Agora, depois que a história já foi esclarecida, ela volta com ares ainda mais críveis: os programas de proteção têm realmente detectado um vírus no arquivo Sulfnbk.exe, que chega em mensagens de e-mail. As informações são do site InfoGuerra.

Portanto, o tempo mostrou que o arquivo é realmente maligno, certo? Errado! O Sulfnbk.exe não é e nunca será um vírus (a não ser que alguém se aproveite da história e crie um com esse nome). O que está acontecendo é que o arquivo está sendo contaminado principalmente pelo vírus Magistr.A, que infecta, entre outros arquivos, os executáveis.

O Magistr.A também tem a capacidade de enviar tais arquivos por e-mail, daí a confusão que isso tem gerado. O Sulfnbk.exe fica no diretório C:\Windows\Command e, até meia hora atrás, ainda não possuía a capacidade de sair por aí passeando em mensagens de e-mail.

Por isso, se você o receber como anexo, faça uma coisa bem simples: jogue-o na lixeira do seu micro. Caso contrário, correrá o risco de ser infectado, não por ele, mas pelo Magistr.A, que o contaminou e o enviou.

A história do Sulfnbk.exe, que teve origem no Brasil, já correu mundo. Esta semana, a especialista em vírus Mary Landesman, do site About.com, reportou a existência do boato nos Estados Unidos e publicou um artigo sobre ele. O boato também chegou aos países de língua espanhola e sua conexão com o o verdadeiro vírus já foi estabelecida pelo site uruguaio Video Soft.

A Symantec, produtora do Norton Antívirus, que já havia publicado uma nota sobre o boato, atualizou-a há três dias: "Esta mensagem em particular é um hoax. No entanto, o arquivo que é mencionado no hoax, Sulfnbk.exe, é um utilitário do Microsoft Windows usado para restaurar nomes de arquivos longos e, como todo arquivo .exe, pode ser infectado por um vírus que tem como alvo os arquivos executáveis".

Se uma você acha que uma única empresa não é suficiente, veja os alertas da McAfee e da Maple Informática, representante do Command AntiVirus no Brasil (que por sinal, cita o artigo já publicado em InfoGuerra).

Na área destinada aos comentários de tal artigo, um leitor escreveu o seguinte: "Acho que a notícia tem um fundo de verdade sim pois recebi um e-mail com o arquivo anexado com o nome de sulfnbk.exe e passei o anti-virus e o mesmo o detectou como um virus chamado W32/Magistr@MM. Acho que a notícia espalhada pela Internet seria sobre este arquivo que está sendo enviado por e-mail para várias pessoas e não o arquivo de sistema do Windows".

Como se vê, a história toda pode trazer bastante confusão. À propósito, a atribuição da frase citada no início deste texto a Goebbels também pode ser um mero boato. Aparentemente, o autor foi um filósofo grego e a frase original era assim: "Uma mentira contada seis vezes, torna-se verdade".

Desde a época dos antigos gregos, passando por Goebbels, as coisas já evoluíram bastante. Com a Internet, uma mentira pode ser contada não seis, nem mil, mas milhões de vezes em apenas um dia.
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Giordani Rodrigues

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