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 Coletânea de relatos: Página 3 - 3 As Pegadas da Sombra Eu ainda morava em São Paulo, no sobrado que meu pai construiu com bom gosto e muito espaço. A casa foi construída da seguinte forma: a sala e a cozinha (copa) ficavam embaixo e os quartos ficavam em cima. Por ser uma casa grande, de vez em quando surgia alguns barulhos conhecidos e outros não. Certa noite de 1980 (não sei precisar o mês), tínhamos ido dormir mais ou menos às 11:15 Hs, quando ouvi passos de alguém passando pelo tapete grosso da sala. Pensei que não fosse nada porque imaginei ter sonhado e mesmo porquê a casa estava toda trancada com cadeado, ou seja, não havia possibilidade de alguém entrar sem fazer muito barulho. Mas eis que os passos atravessaram a sala de um canto ao outro, com passadas pesadas e mais marcadas. Meu irmão mais velho, o mais medroso, me cutucou e perguntou se tinha ouvido alguma coisa e eu disse que sim. Neste meio tempo, ocorreu a terceira passada no sentido da cozinha para a porta da rua, e meu pai levantou, porque também ouviu e fui ver o que era. Acendeu as luzes do corredor e não havia ninguém. Fomos dormir. Na manhã do dia seguinte, para surpresa nossa, os passos ainda estavam marcados fundos no tapete, como andar na neve, com um detalhe, a direção dos passos era no sentido da cozinha para a porta da rua, com marcas de terra e talvez por mais de um pessoa ou espírito. Ricardo Alexandre Brandão Silva
Eu conheci uma menina que não acreditava em fantasmas,mas na noite de 31 de outubro ela reuniu todos os amigos( inclusive eu), para participar da brincadeira do copo.Ela queria provar que os fantasmas não existem.Eu não quis participar , mais muita gente participou.
Atrás da minha casa há uma igreja, e nunca subi no meu terraço à noite pois a igreja é só mato e me dá medo.
Um dia de madrugada acordei com sede e desci para beber água, foi quando eu estava na cozinha na frente da minha janela eu escutei uma voz roca, provavelmente de uma velha falando aos cachorros do vizinho:"shhhhhhhhh, cala a boca ." Os cachorros latiam muito e a velha continuava.
Dormíamos eu e minha irmã no mesmo quarto, éramos crianças ainda e ficávamos até madrugada conversando. No banheiro ao lado de nosso quarto tínhamos uma gata com filhotinhos recém-nascidos. Repentidamente algo tenebroso aconteceu. Não uma fantasia mas um fato, uma criatura que não podíamos ver, pois estava escuro, adentrava minha residência. Este ser orripilante emitia urros animalescos, aproximou-se do recinto onde estava a gata e começou a atacá-la, de repente veio na direção de nosso quarto, eu e minha irmã ficamos aterrorizados, pois esta criatura pertubou-nos a noite inteira. Tínhamos a impressão que iria nos atacar, quando de repente foi para cozinha, quebrou pratos, riscou fósforos e foi embora, até hoje duvidam deste relato, mas pensem bem, como duas pessoas poderiam ter vivido a mesma situação, carrego até hoje já em minha faze adulta, esta incógnita que não consigo esquecer...
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