BGS 2025: Last Flag mistura ação e estratégia com partidas intensas e mecânica única
O jogo da Night Street Games marcou presença na BGS deste ano
Revelado oficialmente na Summer Game Fest 2025, Last Flag é o novo projeto da Night Street Games que aposta em uma combinação curiosa de ação em terceira pessoa com estratégia em equipe. O título apresenta uma proposta diferente dentro do gênero multiplayer competitivo, colocando os jogadores em partidas onde esconder e capturar bandeiras é o coração da disputa.
Na Brasil Game Show deste ano, tivemos a chance de testar o jogo pela primeira vez e conhecer de perto o sistema de combate, seus personagens e a intensa dinâmica que guia cada partida.
Esconde-esconde com bandeira
Durante a demonstração, um dos personagens que mais utilizei foi Alejandro, conhecido no jogo pelo apelido de Soldado. Armado com uma carabina de repetição e dono de um visual que parece saído de uma banda mexicana dos anos 70, ele chama atenção não só pelo estilo, mas também pelas animações cheias de personalidade nas telas de seleção e de MVP, onde aparece empunhando um violão.
Suas habilidades durante as partidas consistiam em armadilhas de choque e uma espécie de corda que prende os inimigos, sendo bem útil contra adversários que possuem bastante mobilidade. Além dessas habilidades, que recarregam de forma rápida durante as partidas, o personagem também tinha uma habilidade que daria para considerar como uma suprema. No caso do Alejandro, ele utilizava um RPG que, com apenas um tiro, eliminava o inimigo na hora.
Agora falando sobre as partidas, pude jogar duas durante a feira. Uma delas acabei pegando o bonde andando, mas foi o suficiente para me orientar nas mecânicas que o título possui, que é justamente o grande diferencial dele.
Quando comecei a partida com os preparativos de fato, nosso personagem fica numa espécie de área de espera, onde alguém precisa se voluntariar para esconder a bandeira. Enquanto isso, o restante do time sai em busca de alguns robôs espalhados pelo mapa, que ao serem destruídos recompensam com moedas, o meio que temos para aprimorar uma das três habilidades que os personagens possuem, inclusive a mais forte.
Ao terminar esses preparativos é quando a partida começa de verdade. É preciso escolher três canos que teletransportam para um canto do mapa. Quando estava jogando com um dos desenvolvedores, ele me explicou que esses canos se tornam úteis principalmente quando algum dos três pontos, marcados por A, B e C, é dominado pela equipe. Sendo assim, quando alguém é eliminado e um desses pontos tiver sido tomado, usar o cano correspondente faz com que você evite um deslocamento desnecessário e chegue mais rápido até a área desejada.
Com o passar da partida, que tem uma duração muito boa, o mapa começa a ser pintado por blocos que mostram onde a bandeira não está escondida. Caso nenhum time a encontre durante essa fase, ela é enfim revelada para todos, e é aí que começa uma loucura com os times tentando levá-la até a base deles. A partida só acabou quando isso aconteceu. Gostei que colocaram uma tela para mostrar quem foi o melhor da partida, uma boa forma de se vangloriar depois de uma boa partida.
Não vou negar que queria ter continuado jogando. A jogabilidade está boa, o ritmo das partidas é bem cadenciado. Meu único porém fica para a demora na recuperação de vida depois de algum confronto, mesmo quando estamos dentro de um ponto dominado, a vida ainda demora para voltar. Outro ponto que espero que a desenvolvedora esteja atenta é o número de mapas disponíveis no lançamento. É um jogo realmente bom, e espero que não caia no vale do esquecimento por falta de conteúdo.
Last Flag será lançado em 2026 para PC.
