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Presença de lésbicas na Parada Gay continua tímida
Domingo, 02 de junho de 2002, 23h15
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A motoqueira Renata Soares
(Rogério Lorenzoni/Terra) |
A organização da sexta edição da Parada Gay de São Paulo tentou destacar mais a presença de lésbicas no evento. Para tanto, reservou um carro especial para as mulheres, homenageou por diversas vezes a cantora Cássia Eller - homossexual assumida e morta no fim do ano passado - além de colocar motoqueiras como "abre-alas" do evento.
Apesar disso,
a maioria das lésbicas concorda que o preconceito em relação ao homossexualismo feminino continua forte. "Ainda somos muito reclusas. É só pegar um evento como esse. O público lésbico está aumentando aos poucos, mas ainda é pequeno", acredita Renata Soares, 26 anos, uma das motoqueiras da Parada.
"O movimento é muito tímido. Acho que ainda demoraremos uns vinte anos para conseguirmos a liberdade que os homossexuais homens têm. Se uma lésbica assume sua condição sexual, pode até perder o emprego. Esse é o meu caso", diz Ivana, 31 anos, que preferiu não revelar seu sobrenome.
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Andréia Fernandes/
Redação Terra
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