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Segunda, 26 de maio de 2003, 23h21

O produtor Almir Chediak
AJB

Vingança contra Chediak é pouco provável, diz delegado
Djavan, João Donato e familiares lamentam morte de Almir Chediak
Almir Chediak será enterrado nesta terça-feira
Namorada diz que não viu Almir Shediak ser morto

Foi preso no final da noite desta segunda-feira um dos suspeitos da morte do produtor musical Almir Chediak, assassinado no domingo em Petrópolis. Generino Pedro da Silva, de 32 anos, teria confessado para a Polícia Civil sua participação no homicídio.

Generino, que mora nas proximidades do local onde Chediak foi morto, teria entregue ao delegado Clay Catão o nome de um homem identificado apenas como "Robertinho", apontado pelo suspeito como o autor dos disparos.

O produtor musical Almir Chediak foi encontrado morto pela polícia na manhã de segunda-feira na Estrada do Rocio, em Petrópolis, região serrana do Rio de Janeiro.

Chediak, que sempre trabalhou com importantes nomes da MPB, foi seqüestrado junto com a namorada Sami da Costa Alves por volta das 20h de domingo, quando um grupo invadiu a casa dele no distrito de Araras, perto de Petrópolis, e levou o casal no carro do próprio produtor, uma picape Pajero.

De acordo com a Delegacia de Polícia de Petrópolis, na subida da serra Chediak, de 52 anos, foi obrigado a descer do carro e foi morto a tiros.

Os bandidos seguiram com a namorada do produtor por mais 20 minutos e a libertaram no bairro do Belvedere. O veículo de Chediak foi encontrado incendiado na região de Alto da Independência.

Sami Alves compareceu à Delegacia de Itaipava, distrito de Petrópolis, para prestar depoimento. De acordo com policiais, ela disse que apenas ouviu os tiros que mataram o produtor. Ela ajudou os investigadores a montar retratos falados dos criminosos.

O delegado Clay Catão admitiu que o produtor pode ter sido vítima de latrocínio. Segundo ele, os criminosos roubaram um aparelho de TV e outro de DVD da casa de Chediak.

Uma perícia foi feita no carro do produtor e, segundo a Secretaria de Segurança Pública do Rio, o material será analisado no laboratório do Instituto de Criminalística do Estado.

Almir Chediak era proprietário da gravadora e editora Lumiar, pela qual lançou songbooks de importantes músicos brasileiros como Caetano Veloso, Tom Jobim, Noel Rosa e Chico Buarque. Os livros muitas vezes reuniam músicas inéditas dos compositores e vinham acompanhados de CDs.

Chediak também foi professor de guitarra e harmonia, e ensinou artistas como Gal Costa, Cazuza e Davi Moraes.

O enterro de Chediak Está previsto para esta terça-feira às 14h no Cemitério São Francisco Xavier, no Caju, zona portuária do Rio de Janeiro.

Amigos lamentam a morte de Chediak
O cantor e compositor João Bosco seria o próximo homenageado por um songbook que Chediak lançaria em junho.

"Estou chocado com mais esse ato de violência nos grandes centros do país. O pior é que não sabemos o que houve", comentou Bosco à Reuters por telefone.

Em visita a Angola, o ministro da Cultura, Gilberto Gil, que também trabalhou com o produtor, lamentou o ocorrido.

"O brutal assassinato de Almir Chediak tem a infâmia de nos chocar pela perda do amigo, ao mesmo tempo que nos causa profunda tristeza pela interrupção de um trabalho magnífico, ímpar... Ele estará sempre em nossa memória. Terá sempre, em cada pauta, em cada cifra, sinal, som e canto, o nosso respeito e um lugar de honra em nosso coração", informou Gil em nota oficial divulgada pelo ministério.

Reuters
            


 
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