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Saiba quais foram os melhores e piores da linha de shows

Sábado, 22 de dezembro de 2001, 11h49


Os melhores e piores de 2001
Clique no nome para saber mais.
  • Programa humorístico
    Melhor: Casseta & Planeta Urgente
    Pior Eu Vi na Tevê
  • Humorista masculino
    Melhor: Rogério Cardoso
    Pior Castrinho
  • Humorista feminino
    Melhor: Cláudia Rodrigues
    Pior Gorete Milagres
  • Programa infantil
    Melhor: Sítio do Pica-pau Amarelo
    Pior Band Kids
  • Desenho Animado
    Melhor: Os Simpsons
    Piores Dragon Ball Z e Digimon
  • Programa Musical
    Melhor: Acústico MTV
    Pior: Sabadão
  • Programa de Auditório
    Melhor: Altas Horas
    Pior: Canta e Dança Minha Gente
  • Programa Feminino
    Melhor: Dia a Dia Com Olga Bongiovanni
    Pior: A Casa é Sua
  • Game Show
    Melhor: Show do Milhão
    Pior: Casa dos Artistas
  • Apresentador
    Melhor: Silvio Santos
    Pior: João Kléber
  • Apresentadora
    Melhor: Olga Bongiovanni
    Pior: Carla Perez
  • Momento Bizarro: Menino-Peixe
  • Mala Pesada: João Kléber
  • Na chamada linha de shows da televisão, o ano de 2001 foi simplesmente grotesco. Proliferaram programas apelativos como o insalubre Eu Vi na Tevê, da Rede TV!, ou o rebolativo Canta e Dança Minha Gente, do SBT. Mas felizmente algumas boas produções salvaram o ano, como a adaptação "pós-moderna" do Sítio do Pica-pau Amarelo, na Globo, que levou o título de "Melhor Programa Infantil", com 74% dos votos.

    Em relação a 2000, nada mudou na eleição dos programas musicais. A dobradinha Acústico MTV, da Music Television, e Bem Brasil, da Rede Pública, continuam em primeiro e segundo lugar, respectivamente, na disputa pelo título de "Melhor Programa Musical". Já o Sabadão, apresentado por Gugu Liberato no SBT, foi eleito pela segunda vez consecutiva o "Pior Programa Musical".

    Mas o SBT de Silvio Santos conseguiu emplacar em outras categorias. O Show do Milhão ganhou como "Melhor Game Show", sem recorrer aos universitários. Além disso, o Dono do Baú acabou eleito o "Melhor Apresentador", depois de desbancar o Fantástico com seu surpreendente Casa dos Artistas. Só não teve o mesmo desempenho que Casseta & Planeta, Urgente!, que venceu - pela quinta vez - no quesito "Melhor Humorístico", arrebatando 100% dos votos. Foi a única unanimidade de toda a eleição.

    No extremo oposto ficou o Eu Vi na Tevê - agraciado como "Pior Humorístico". De quebra, o abominável João Kléber foi eleito "Pior Apresentador". Por ultrapassar qualquer limite ético com seu indecente "Teste de Fidelidade", o contratado da Rede TV! também levou o título "Mala Pesada" do ano. Só não foi mais triste que o drama do "menino-peixe", exibido no sensacionalista Hora da Verdade, da Band. A história chocante do garoto - que, por causa de uma doença rara, tem a pele semelhante a escamas e vive imerso numa banheira -, foi eleita o "Momento Bizarro 2001". Justamente num ano em que o bizarro virou a grande "isca" de audiência.

    Melhor Humorístico: Casseta & Planeta Urgente
    Os "cassetas" continuam afinados no humor sarcástico e ganharam pela quinta vez consecutiva o prêmio de "Melhor Humorístico". E, dessa vez, com 100% dos votos. A fórmula "jornalismo mentira" rendeu boas piadas sobre temas delicados, como a caçada a Osama Bin Laden. Outro ponto alto do humorístico são as sátiras das novelas globais. Só o olhar vesgo de Hubert como Guma em "Porco com Vinagres" - numa alusão ao personagem de Marcos Palmeira na novela Porto dos Milagres - era capaz de provocar boas gargalhadas. Em 2002, com Copa do Mundo e eleição abastecendo o noticiário, o Casseta & Planeta Urgente! tem tudo para se manter em alta.

    Pior Humorístico: Eu Vi na Tevê
    O Eu Vi na Tevê não é daqueles programas que simplesmente dão vontade de desligar. O programa de João Kleber dá vontade de arremessar a televisão pela janela e depois ir até a emissora dar uns merecidos cascudos no apresentador. Não por acaso, foi eleito o "Pior Humorístico" com 67% dos votos. Mas a impressão é que o programa da Rede TV! pode ser chamado de tudo, menos de uma produção humorística. Além disso, a única idéia original do "Eu Vi na Tevê" é o climax do bizarro e foi tristemente copiada por outros programas do gênero. Trata-se do famigerado "Teste de Fidelidade" - uma pegadinha onde a vítima é tentada a trair seu par com um modelo contratado, enquanto um sádico João Kléber tripudia sobre a desavença do infeliz casal em prova. Um atentado ao sagrado direito do telespectador de assistir televisão sem ser insultado.

    Melhor humorista masculino: Rogério Cardoso
    Como político, Rogério Cardoso não conseguiu se reeleger vereador no Rio de Janeiro nas eleições de 2000. Mas, como humorista, acabou eleito o melhor do ano, com 75% dos votos. A preferência do "eleitorado" é, sem dúvida, decorrência de seu desempenho em A Grande Família. Rogério protagoniza ótimos momentos como o aposentado "Seu" Flô - que dorme no sofá e vive, com humor, os dramas típicos da terceira-idade. Além disso, ele marca ponto no humorístico Zorra Total, onde interpreta Epitáfio - o marido submisso que não escapa do tamanco certeiro da patroa. Até o início do ano, Rogério ainda dava o ar de sua graça como o embromador Rolando Lero, na Escolinha do Professor Raimundo.

    Pior humorista masculino: Castrinho
    Versatilidade não parece ser o forte do humorista, que há anos interpreta os mesmos personagens. E todos dentro de um padrão incrivelmente sem graça. Um exemplo é Geraldo da Escolinha do Barulho, que - espera-se - tenha sido sepultado juntamente com o programa da Record, que saiu este ano do ar. Depois do finado humorístico, Castrinho ensaiou interpretar um professor na novelinha Caminhos da Fama, na Rede TV!. Mas a produção logo saiu do ar. O fato é que as recentes performances de Castrinho mostram que o humorista não tem se esforçado para fazer o público rir. Por isso, foi considerado o "Pior Humorista", por 52% dos eleitores. E certamente não deve ter achado esse resultado nada engraçado.

    Melhor humorista feminino: Cláudia Rodrigues
    Do alto de seus pouco mais de 1,50 m de altura, Cláudia vem mostrando que é uma das maiores humoristas da atualidade na tevê. E, para 55% dos editores votantes, é também a melhor do ano. Não por acaso, ela faz sucesso na pele de diferentes personagens e programas da Globo. Com a habilidade de um camaleão, Cláudia se transforma na espevitada empregada Cirene de Sai de Baixo, na beijoqueira Dona Talía, da Escolinha do Professor Raimundo, e na impagável Ofélia, de Zorra Total. Seja como for, sempre que abre a boca a baixinha dá ao público a certeza de uma boa risada.

    Pior humorista feminino: Gorete Milagres
    No ano passado, o extinto programa solo de Gorete - Ô, Coitado! - foi eleito o pior humorístico. Ela então voltou para A Praça é Nossa, mas não escapou de ser eleita a "Pior Humorista", com 51% dos votos - sendo seguida de perto pela global Elaine Mickely, com 45%. Para ganhar o título, entretanto, a contratada do SBT fez por merecer. Sua desafortunada empregada Filó continua tão chata como antes. E, assim como o desgastado bordão Ô, coitado!, Gorete prima pela falta de humor e criatividade.

    Melhor Programa Infantil: Sítio do Pica-pau Amarelo
    A mistura de tradição e tecnologia deu certo na nova adaptação de Sítio do Pica-pau Amarelo, que estreou este ano na Globo. Os efeitos de computação gráfica conseguiram traduzir, com vantagem, o universo mágico da obra infantil de Monteiro Lobato. Mas, além das peripécias tecnológicas, estão os acertos de direção e elenco. É a primeira vez, por exemplo, que Emília é interpretada na tevê por uma criança. E a pequena Isabelle Drummond vem dando um show de carisma como a boneca de pano. Tanto que ganhou o título de "Atriz Revelação". Com tudo a favor, o Sítio do Pica-pau Amarelo arrebatou a preferência de 74% do eleitorado e se consagrou como o "Melhor Programa Infantil" do ano. Além de tudo, o programa tem como mérito extra resgatar o antológico tema composto por Gilberto Gil na década de 70.

    Pior Programa Infantil: Band Kids
    O programa infantil da Band acabou - e não deixou saudades. A enxurrada diária de desenhos modernosos, liderados pelo violento Dragon Ball Z, era rasamente apresentada por Renata Sayuri que, usando fantasias copiadas dos heróis japoneses, se limitava a dizer que desenho viria em seguida. Além disso, o infantil não se firmou no horário da manhã, tampouco emplacou no fim de tarde da emissora. Pela falta de primor na produção e, o que é mais grave, consideração com o público mirim, Band Kids foi eleito o "Pior Programa Infantil", com 33% dos votos.

    Melhor Desenho Animado: Os Simpsons
    Pela terceira vez consecutiva, Os Simpsons foi eleito o "Melhor Desenho". Este ano, obteve 39% dos votos - uma vitória modesta, comparada aos 80% do ano passado. O que não mudou foi o tom sarcástico das histórias protagonizadas por Bart, Hommer, Lisa, Margie e Meggie - que, muitas vezes, beiram o humor negro. Diferentemente da maioria dos desenhos animados, Os Simpsons não agride a inteligência das crianças e agrada também aos adultos. Para assisti-lo, entretanto, é preciso ficar de olho na programação semanal - e mutante - do SBT. Já no canal por assinatura Fox, na Net e TVA, o desenho é exibido diariamente.

    Pior Desenho Animado: Dragon Ball Z e Digimon
    Pelo segundo ano consecutivo, Digimon é eleito o "Pior Desenho". Mas, desta vez, divide o título com Dragon Ball Z. Ambos são exibidos diariamente em Bambuluá, na Globo, e obtiveram 25% dos votos. Em comum, os dois têm argumento medíocre e muita pancadaria. No caso do Digimon - que também é exibido no canal por assinatura Fox Kids -, as criaturinhas abusam de raios e trovões na briga contra os Caçadores do Mal. Dragon Ball Z, por sua vez, traz ao público mirim um time de samurais interplanetários que se enfrentam em lutas intermináveis. Inexplicavelmente, o desenho, também exibido no canal por assinatura Fox, na Net e TVA, é o atual carro-chefe de Bambuluá. Ele enterra, quer dizer, encerra o programa de Angélica.

    Melhor Programa musical: Acústico MTV
    Pelo segundo ano consecutivo, o Acústico MTV leva o título de "Melhor Programa Musical". Desta vez, ganhou com 39% dos votos, contra 24% do Bem Brasil, da Rede Pública - que também foi vice no ano passado. O programa, criado a seis anos pela MTV, se resume à gravação de um CD acústico ao vivo. Mas sempre com artistas selecionados, que primam pela boa música. Este ano, o de maior repercussão foi o gravado com Cássia Eller, que garantiu à cantora um ótimo desempenho nas vendas do CD. Capricho na produção e música de primeira fazem do Acústico MTV a opção para quem quer fugir dos grupos comerciais de axé, funk, pagode e sertanejo que infestam a grande maioria dos programas musicais de televisão.

    Pior Programa musical: Sabadão
    O Sabadão é um desses programas musicais que mostram sempre os mesmos grupos de axé, funk, pagode, e sertanejo. E o pior: cantando em patético "playback". Além disso, os closes ginecológicos das dançarinas de formas avantajadas chegam a ser constrangedores. Ficariam mais apropriados em um canal pornô de tevê por assinatura - nunca num programa exibido em horário nobre no SBT. Por essas e outras, o Sabadão do "almofadinha" Gugu Liberato obteve 76% dos votos e mereceu ganhar, pelo segundo ano consecutivo, o título de "Pior Programa Musical".

    Melhor Programa de Auditório: Altas Horas
    Pelo segundo ano consecutivo o Altas Horas de Serginho Groisman consegue desbancar programas como o Qual é a Música, Planeta Xuxa e o Programa Raul Gil. Ao contrário de outros artistas, que largaram suas emissoras para entrar no casting global, como Cazé Peçanha, e acabaram enfrentando um tenebroso inverno no esquecimento da emissora, Serginho conseguiu consolidar seu espaço mostrando que veio para ficar. Seu programa caiu no gosto do público, apesar de ser exibido nas madrugadas de sábado, e continua sendo uma opção para os que sofrem de insônia. Altas Horas ganhou com 35% dos votos, seguido do RG, da Cultura, com 15%.

    Pior Programa de Auditório: Canta e Dança Minha Gente
    Em 2000 o vencedor desta categoria foi o sofrível Programa do Ratinho que, apesar de continuar horrível, passa o posto de "Pior Programa de Auditório" este ano para o "Canta e Dança Minha Gente. É difícil dizer qual é pior, mas o programa da baiana Carla Perez ganhou de lavada do antecessor com 40% dos votos contra 15% do de Ratinho. Carla fez por merecer. Além do Canta e Dança não ter qualquer razão para existir, a dançarina não tem nenhuma vocação para ser apresentadora do rebolativo musical nem de outro tipo de programa. Além disso, chega a ser ridículo um monte de mulheres com micros-shorts fazendo caras e bocas para as câmaras. Parece uma fita-demo de uma dessas casas de "relax for men". Se sumir da grade, o nível da programação do SBT sobe automaticamente.

    Melhor Programa feminino: Dia a Dia Com Olga Bongiovanni
    No primeiro ano em que a categoria de melhor programa feminino entra na eleição dos "Melhores & Piores de 2001", a novata em tevê Olga Bongiovanni leva o troféu para o Dia Dia Com Olga Bongiovanni, na Band, com 50% dos votos. Apesar do pouco tempo em que está no ar, o programa já caiu no gosto do público passando para trás até o bem-produzido Mais Você, da veterana Ana Maria Braga na Globo, que abocanhou 35% dos votos ficando com o segundo lugar. Pelo jeito os merchandisings ostensivos protagonizados por Olga não chegam a incomodar a maioria.

    Pior Programa feminino: A Casa é Sua
    Seguindo o lema de nada se cria, tudo se copia, a apresentadora Sônia Abrão vem tocando o A Casa é Sua, na Rede TV!. Por causa da total falta de criatividade, pautas ruins e exploração da tragédia alheia, o programa ganhou esta categoria com 25% dos votos seguido de perto pelo Note & Anote, comandado por Claudete Troiano na Record, que ficou com 20%. Além disso, o programa da Rede TV! aproveitou o sucesso dos programas de outras emissoras para exibi-los na íntegra de forma canalha e despudorada e, com isso, assegurar seu ibope. Por causa destes atos "espertos", o A Casa é Sua tem sido alvo de vários processos por exibição indevida de imagem, deixando claro como não deve ser feito um programa feminino.

    Melhor Game show: Show do Milhão
    Silvio Santos mostrou que, realmente, este é o seu ano. Além de ser o vencedor da categoria de melhor apresentador, o empresário ainda conseguiu a segunda vitória seguida para o Show do Milhão na categoria de melhor game show. O programa não chega a ser educativo, mas é divertido e proporciona bons momentos ao telespectador. No ano passado, a produção ficou com 60% dos votos. Este ano, o Show do Milhão levou 40% dos votos, deixando para trás o mais novo sucesso do SBT, Casa dos Artistas, que pegou 25% dos votos.

    Pior Game show: Casa dos Artistas
    Apesar de ser a mais nova "menina dos olhos" de Silvio Santos, o Casa dos Artistas foi escolhido o pior game show de 2001, com 25% dos votos. O programa, que "enjaulou" 12 "artistas" numa mansão de luxo em São Paulo, garantiu por vários domingos seguidos o ibope da emissora de Silvio Santos na casa dos 40 pontos atingindo até picos de 55. Cópia descarada do Big Brother e já condenado por plágio num tribunal holandês, o Casa dos Artistas mostrou muita baixaria e explorou o pior lado do ser humano. De quem faz, a ganância. De quem assiste, o voyerismo obsceno.

    Melhor Apresentador: Silvio Santos
    Silvio Santos conseguiu mais uma vez provar que nasceu para ser um comunicador. Além de carisma, o empresário é extremamente inteligente e ligado no que pode vir a ser sucesso. Com 50% dos votos, Silvio mostrou que está em sua melhor forma ao encarar por vários domingos seguidos o comando ao vivo da votação do Casa dos Artistas, desbancando a liderança invicta no ibope, desde 1973, do Fantástico, da Globo. O empresário fez gracinhas, recebeu elogios dos telespectadores, deu e levou bronca dos integrantes do programa, tudo sem perder a pose de homem de negócios. E se firmou como o grande nome da televisão brasileira em 2001. Tanto que chegou a ganhar espaço até nas emissoras concorrentes. Primeiro, durante o desfile das escolas de samba cariocas, onde Silvio foi homenageado pela Tradição. Depois, durante o sequestro de sua filha Patrícia, inusitadamente seguido por seu próprio sequestro. Nas duas ocasiões, Silvio esbanjou o carisma que lhe é peculiar.

    Pior Apresentador: João Kléber
    Nem a boa audiência do nefasto Eu Vi Na TV! e do igualmente vil Canal Aberto, da Rede TV!, fez com que João Kléber escapasse de ser escolhido o pior apresentador de 2001. Com 30% dos votos, abocanhou o prêmio, seguido de Cazé, que ficou com 15%. Em vez de continuar fazendo humor em seu programa, como era a proposta inicial, o pretenso humorista desceu para o tom de "conselheiro sentimental" e naufragou de vez. Se tornou repetitivo e por várias vezes chega a cansar com seus conselhos torpes e chiliques estudados no ar.

    Melhor Apresentadora: Olga Bongiovanni
    Olga Bongiovanni começou na tevê depois de uma longa carreira no rádio e mostrou que veio para ficar. A apresentadora da Band foi eleita com 25% dos votos, seguida por Ana Maria Braga, que ficou com 15%. Olga é versátil, dinâmica e natural, apesar de ter de ficar pulando de um balcão para outro para anunciar o enorme número de merchandisings que povoam as produções televisivas ultimamente. Aos poucos foi conquistando o espaço, que era monopolizado por Ana Maria, entre o público feminino. Para isso, usou seu programa Dia Dia Com Olga Bongiovanni para apresentar boas pautas de bastante utilidade para as mulheres evitando a fofoca e as matérias apelativas. Além disso, abriu espaço para matérias jornalísticas.

    Pior Apresentadora: Carla Perez
    A dançarina "popozuda" bem que tenta, mas está mais do que provado que ela não tem talento para ser apresentadora. Depois de pagar o maior mico no extinto Fantasia, a baiana não sossegou e resolveu se expor novamente no Canta e Dança. Acabou recebendo diversas críticas negativas durante o ano e deve perder o programa no ano que vem. E, para finalizar, foi escolhida a pior apresentadora de 2001 com 30% dos votos, seguida de Xuxa, que ficou com 20%.

    Momento bizarro: Menino-Peixe
    O menino-peixe exibido no programa Hora da Verdade, da Band.
    Apesar do mundo estar cheio de desgraças e o povo estar acostumado a vê-las cara a cara diariamente, foi chocante assistir ao sofrimento de um menino em cadeia nacional pela Band. O Hora da Verdade, apresentado por Márcia Goldschimidt na Band, foi além do tolerável e explorou torpemente a tragédia do chamado menino-peixe. Era desnecessário, além de cortar o coração, assistir a uma criança que é obrigada a viver dentro de uma banheira porque tem anomalias físicas. O pior de tudo foi ter de ver Márcia se fingindo de preocupada enquanto seu ibope ia subindo graças à desgraça alheia. Por causa disso, seu programa ganhou o "Momento Bizarro de 2001" com 45% dos votos, conseguindo vencer até a tragédia da queda das torres do World Trade Center em Nova Iorque, que levou 20% dos votos.

    Mala Pesada 2001: João Kléber
    João Kléber conseguiu aparecer em mais uma das categorias da eleição de 2001. O apresentador do Eu Vi Na TV! liderou a votação dos malas de 2001 com 30% dos votos. Tudo graças ao seu cretino "Teste de Fidelidade". Apesar de render uma boa colocação no ibope para a Rede TV!, o quadro é totalmente sem sentido, chegando à baixaria total. O apresentador aproveita o momento para dar uma de sabe-tudo, se intrometer na vida pessoal das pessoas e tentar promover a paz entre os participantes. Mais hipócrita impossível, já que sua única preocupação é o ibope. Em segundo lugar vieram as malas, não menos pesadas, Simony e o casal melação Carla Perez e Xanddy. Os três conseguiram ficar com 15% dos votos cada. Simony graças ao seu amor bandido com o cantor-presidiário Afro X e Carla Perez e Xandy por causa de seu casamento que mais parecia um mega-evento de Hollywood, só que com protagonistas terceiro-mundistas.

    Veja também:
    » Pesquisa aponta os melhores e piores da TV em 2001
    » Confira os melhores e piores da teledramaturgia em 2001
    » Conheça os melhores e piores do telejornalismo em 2001

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