Zeca Camargo prevê que o programa vai "endurecer"

Quinta, 08 de fevereiro de 2001, 02h16min

A saída da pernambucana Roberta da equipe Araras Vermelhas apresenta uma situação inédita no programa No Limite. Segundo o apresentador Zeca Camargo, é a primeira vez, nas duas edições, que duas equipes ficam empatadas. Ele acha que a situação deixa as duas equipes participantes mais equilibradas, mais estimuladas a conquistar a Mandala. Mesmo indo ao Portal do Tempo, o apresentador acha que o grupo Araras não perdeu a pose.

Como você avalia este segundo programa, agora com um empate entre as equipes Araras Vermelhas e Lobos Guarás?
Zeca Camargo - É uma situação inédita. No primeiro programa, a gente não teve um empate e isso até colaborou para o comportamento das torcidas, que acabaram caindo mais para o lado de uma das equipes. Dessa vez, com cinco de cada lado, os grupos ficam mais equilibrados, mais estimulados e dispostos a disputar a Mandala.

Na primeira prova, o comportamento festivo da equipe Araras Vermelhas pode ter ajudado. Agora, na segunda rodada, isso não foi determinante?
Zeca Camargo - Mas eles não perderam a pose. Eles continuam mais festivos e atribuem a derrota deles a uma desorganização da própria equipe e até da própria sorte, no caso, da falta dela.

Você acha que isso fará com que os Araras mudem a postura na hora das provas?
Zeca Camargo - Eu duvido. Eles vão continuar a ser estes bagunceiros de sempre. E é isso que dá força para eles. Nas outras provas, que não valem vida, eles também ganharam e sempre com esta ordem caótica, essa intuição. Eles têm muito mais intuição do que estratégia. Isso vai continuar valendo, apesar desta derrota. Essa intuição deve estar maior para o episódio que vem. Acho que isso não muda.

Com dois programas já é possível detectar alianças?
Zeca Camargo - Elas já existem. Está na cara. Mas é impossível dizer se são alianças duradouras. Podem durar um só programa. É facílimo de ver isso, principalmente olhando a trajetória do programa anterior.

Mas no primeiro programa ficou muito clara esta aliança com as mulheres...
Zeca Camargo - Mas isso foi só no final. Antes, houve outros tipos de alianças, até em busca da figura masculina. E só lá no final começou a se definir e muito intuitivamente. Nem era uma coisa planejada. Elas se
perceberam juntas e que isso daria força para elas. Nesse segundo, as alianças são ainda mais voláteis. Eu acho que ainda muda. Eu não aposto em ninguém. Uma derrota, por exemplo, mexe muito com a dinâmica do grupo.

Já é possível fazer um perfil dos comportamentos dos participantes?
Zeca Camargo - É cedo. Eles estão se dando razoavelmente bem. Seja pela seriedade dos Lobos, seja pelo improviso dos Araras, eles são grupos coesos. São grupos que, de certa maneira, criaram uma identidade. Mas se isto vai durar, não dá para falar e assegurar.

Ficou no ar que nos primeiros dias na Chapada dos Ventos pintou um clima de romance na equipe dos Lobos Guarás, entre Eliane e Sávio. Você acha que isso vai vingar?
Zeca Camargo - Eu fico longe das equipes. Eu acabo sabendo disso pelas fitas que eu assisto. Eu lembro de ver a Eliane falar que não veio para cá para namorar, veio para competir. E com a dureza das provas acho que isto vai acabar imperando. Mesmo que tenha esse clima de romance, a vontade de ganhar vai ser a mesma e isso pode suplantar o romance. Não sei o que vai acontecer. Boa sorte para eles.

Quando chega o páreo para o olho de cabra, que tantos arrepios causou no primeiro programa?
Zeca Camargo - Ah, ainda faltam alguns programas. Mas eu já falei que olho de cabra será refresco perto do que vem por aí.

(Entrevista de Divulgação da Rede Globo)

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