Brasil só enfrentou um europeu nos últimos 33 jogos
Seleção, depois da Copa da Rússia, se limitou bastante a jogos com sul-americanos
Muita gente questiona por que o Brasil joga tão poucas vezes contra adversários da Europa. Das últimas 33 partidas da Seleção, apenas uma foi contra um representante desse continente – vitória por 3 a 1 sobre a República Tcheca, em março de 2019, em Praga. Tem sido assim desde a Copa do Mundo da Rússia, em 2018.
Quem assiste aos jogos da Copa América e da Eurocopa percebe que é difícil uma comparação entre o nível do futebol apresentado em ambas as competições. Entre brasileiros há ainda uma interrogação recorrente que diz respeito ao fracasso da Seleção nas últimas quatro Copas do Mundo, quando foi eliminada por uma equipe europeia.
Bastaria vencer todos os rivais sul-americanos para chegar como protagonista no Mundial do Catar em 2022? A resposta é incerta, mas há precedentes que mostram que não é bem assim. Com exceção da Copa de 2014, em que foi o anfitrião e não precisou disputar as eliminatórias, o Brasil sobrou nas três outras disputas contra Peru, Equador, Chile, Colômbia, Uruguai, Venezuela, Bolívia, Paraguai e Argentina.
Agora, tudo leva a crer que o cenário vai ser o mesmo. A Seleção lidera com folga as eliminatórias e está a uma vitória de conquistar a Copa América.
Desses 33 últimos jogos, 22 foram contra seleções da América do Sul, três contra africanos. Enfrentou também três vezes adversários da América Central e uma vez os Estados Unidos, além de ter jogado com Catar, Arábia Saudita e Coreia do Sul.