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Jornalista da ESPN diz que Abel Ferreira, do Palmeiras, tem 'licença para ser babaca'

Argumento se embasa em uma suposta ausência de repreensão por parte do Palmeiras e da torcida do clube quando Abel "cruza algumas linhas" do trato social

12 jun 2023 - 12h03
(atualizado às 12h03)
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Um jornalista da ESPN fez uma forte declaração sobre o temperamento de Abel Ferreira, após o treinador do Palmeiras receber mais um cartão amarelo diante do São Paulo, neste domingo. Breiller Pires afirmou durante o "Linha de Passe", exibido após a partida, que Abel teria "licença para ser babaca", apesar de "ser competente e uma pessoa íntegra".

Foto: Lance!

O argumento de Breiller se embasa em uma suposta ausência de repreensão por parte do Palmeiras e da torcida do clube quando Abel "cruza algumas linhas" do trato social.

- Vejo que o Abel se sente autorizado a cruzar algumas linhas. Não é nem a reprimida do torcedor, porque ele é um ídolo, agora, quando, por parte da diretoria, ele sobe esse tom, e o que acontece é endossar, ele se sente autorizado a cruzar essas fronteiras e, para mim, o Palmeiras concede uma licença para o Abel ser babaca - disparou Breiller.

- O Abel já demonstrou que é um profissional muito competente e uma pessoa íntegra, mas em algumas circunstâncias ele é babaca, como foi babaca quando tirou o celular das mãos de um profissional de imprensa, como foi babaca hoje com o Calleri - acrescentou.

O técnico Abel Ferreira, do Palmeiras, discutiu com o atacante Calleri, do São Paulo, no clássico deste domingo. Após uma dividida do atacante com o lateral Mayke, o treinador partiu para cima do centroavante. Calleri ficou encarando Abel Ferreira, enquanto o técnico reclamava de forma contundente com o atacante. O árbitro Raphael Claus separou a confusão e advertiu o treinador português com cartão amarelo. O lance ocorreu ainda aos 10 minutos do primeiro tempo.

O comentarista da ESPN reprovou a postura do treinador e elogiou a atitude do árbitro Rafael Claus em punir o palmeirense.

- Essa cena, para mim, é inadmissível para um treinador, porque entra num espaço que não é dele. [...] Isso daí é inaceitável para quem está numa posição de comando. Não há uma interação possível entre treinador e jogador adversário, seja com provocação, com peitada, muito menos com agressão. Não foi o caso do Abel, mas dependendo da reação do jogador, poderia acabar nisso - disse.

- Não é para isso, e a advertência do Claus foi corretíssima. O destempero do Abel não se justificou. Não houve nenhum lance maldoso do Calleri. Esse lance gerar esse tipo de reação é injustificável - completou.

Lance!
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