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Reserva, mas elogiado por Bauza, Wesley diz: 'Não estou devendo'

Volante tem se destacado nos treinamentos do São Paulo na pré-temporada e quer deixar falta de sequência como titular de 2015, quando não fez mais de duas partidas em série

28 jan 2016 - 13h37
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Em fevereiro de 2015, Wesley chegou ao São Paulo sem participar da pré-temporada com o elenco e sem chance de ser inscrito nas fases iniciais do Campeonato Paulista e da Copa Libertadores da América. Depois, livre para atuar, esbarrou na forte concorrência no meio de campo e em uma lesão nas costas e nem sequer emplacou três partidas seguidas como titular. Ainda assim, o volante acredita que não está devendo após um ano no Tricolor.

Foto: Lance!

- Tive essa lesão justamente em um momento bom. Não conseguia me mexer direito. Assumo a responsabilidade e sei o que posso render. Estou tranquilo e sei que não tive mais do que duas partidas como titular na sequência. Não estou devendo. Quando eu tiver, aí sim colocaremos isso em pauta. Essa é só mais uma situação difícil e darei a volta por cima - apostou o marcador.

Desde que chegou ao Tricolor, Wesley poderia ter participado de 51 partidas, mas esteve em campo em somente 35, sendo 19 como titular, um gol e duas assistências. Os números modestos não impedem, porém, que o volante seja um dos destaques desta pré-temporada. O técnico Edgardo Bauza, por exemplo, tem feito elogios ao atleta com frequência nos bastidores.

- É fruto do trabalho desde o primeiro dia. Tenho que colocar em prátca o que ele pede para agradar mais. Estou me sentindo bem na parte física também. Não posso parar de correr pelos elogios, porque o trabalho do homem só está começando. O futebol é dinâmico e muda muito rápido. Elogios são bem-vindos, mas sou experiente e sei que preciso continuar da mesma forma. Não dá para relaxar, sempre tem outro atrás de uma brecha - alertou.

Mais motivado pelas boas atuações nos treinamentos, Wesley também se apoia na superstição para se reerguer na carreira. O volante pediu para usar a camisa 11 neste ano, número que era de Alexandre Pato e que foi usado por ele nas melhores fases pelo Santos (2010) e pelo Palmeiras (2013). 

Confira outros trechos da entrevista coletiva de Wesley:

Como está sendo a pré-temporada com bons treinos?

Tem sido maravilhoso. Estão todos cientes de que será um ano complicado para títulos. O professor pegou um padrão do ano passado, mas a foto do início do ano não é a mesma do final. Todos têm família e querem chegar ao time titular para mostrar trabalho. estou feliz e bem fisicamente, porque desta vez pude fazer a pré-temporada com o restante do grupo. Senti muito no ano passado, mas agora vou brigar, com respeito, por meu espaço.

E com quem será a disputa no meio de campo titular?

Com todos. Enquanto todos estiverem correndo no treino, melhor para o clube. Independentemente de quem for o jogador, todos precisam lutar. Ninguém melhor do que o professor para ver quem estiver bem nos treinos e nos jogos. É assim que ele vai definir o time. Não importa quem jogador o meio de campo terá bastante disposição. A posição que mais gosto é segundo volante saindo para o jogo, porque tenho facilidade em finalizar. Foi assim que fui à Seleção Brasileira. Onde o professor precisar eu vou ajudar.

Como é o novo São Paulo?

Ele tem uma filosofia europeia, com aplicação tática sincronizada e começando pela defesa. Temos que marcar mais pelo setor do que o jogador. O professor está procurando implantar e nós estamos tentando entender o que fazer em campo. Essa sincronia do elenco com o técnico é importante para as coisas funcionarem. Foram alguns testes e estávamos abaixo na condição física. Poderemos ter uma situação melhor durante os campeonatos. O padrão tático dele é maravilhoso, ocupamos o espaço de uma forma melhor... Para ter um padrão tático é necessário fazer isso. Fica mais difícil mostrar o trabalho, mas todos sabem como funciona; Ele tem uma filosofia europeia de manter padrão, de deixar um time mais sincronizado para levar menos sustos.

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