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Jogadoras espanholas conquistam auxílio maternidade e creche

Após sofrerem com cláusulas antigravidez, jogadoras espanholas conquistaram uma grande vitória com o apoio das federações

13 out 2018 - 14h15
(atualizado às 14h36)
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Após dois meses de negociações entre a Associação dos Clubes de Futebol Feminino (ACFF), a Associação Espanhola de Futebolistas (AFE) e a Real Federação Espanhola de Futebol (RFEF), as jogadoras de futebol do país conquistaram uma importante vitória na luta pela conquista de direitos no esporte.

Foram aprovadas normas para proporcionar melhores condições de vida às atletas e possibilitar que elas construam famílias sem prejudicarem sua carreira profissional. Os principais passos estabelecidos envolvem a questão da maternidade, gestão e primeiros anos de vida dos filhos.

De acordo com a direção da Federação Espanhola, as jogadoras receberão um auxílio financeiro enquanto estiverem grávidas, que funcionará como uma assistência enquanto elas não estiverem aptas a jogar profissionalmente.

Após sofrerem com leis que possui cláusulas antigravidez, jogadoras espanholas conquistaram uma grande vitória com o apoio das federações do país (Foto: La Liga)
Após sofrerem com leis que possui cláusulas antigravidez, jogadoras espanholas conquistaram uma grande vitória com o apoio das federações do país (Foto: La Liga)
Foto: LANCE!

Outro ponto positivo é a criação de uma espécie de "auxílio creche" para que as atletas tenham um conforto maior para deixarem seus filhos após o nascimento e então poderem retornar aos gramados.

"Essa decisão histórica permitirá e incentivará a conciliação de tarefas das jogadoras, melhorando as condições de trabalho de todas elas", disse a federação espanhola em comunicado.

Outra medida adotada referente ao aspecto financeiro é dar uma premiação extra aos times que chegarem às semifinais da Copa da Rainha e uma bonificação maior aos finalistas.

As decisões foram tomadas após uma série de encontros entre as federações do país, que acataram as reivindicações das jogadoras. As entidades ainda apontaram a necessidade de novas mudanças, como o estabelecimento de um salário mínimo a ser pago pelos clubes.

"São condições básicas para que as jogadoras possam desempenhar sua profissão em condições dignas e de igualdade", concluiu a entidade espanhola.

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