Fórmula 1 - Mercado em 2010

Novas equipes

USF1 aposta em gerentes experientes para colocar EUA na F1

Os Estados Unidos nunca tiveram muita tradição na Fórmula 1, já que no país as próprias categorias automobilísticas, como a Nascar, são mais valorizadas. Porém, a partir de 2010, a nova escuderia US F1 Team pretende tentar mudar este panorama. Para isso, quer contar com a experiência de seus dirigentes e, se possível, o talento dos pilotos americanos.

No comando, seu trunfo é Ken Anderson, que tem 30 anos de carreira e já projetou carros para 500 Milhas de Indianápolis e Fórmula Indy, além de ter sido diretor técnico das equipes Ligier e Onyx, na Fórmula 1. Ao seu lado estará Peter Windsor, que soma 35 anos trabalhando como jornalista esportivo, chefe de equipe e assessor na F1.

No cockpit, por outro lado, a definição tem sido bastante difícil. Primeiramente, Anderson e Windsor anunciaram a pretensão de contratar uma dupla americana para correr na temporada 2010. No entanto, como poucos corredores do país possuem a superlicença, carta de habilitação da categoria, a ideia perdeu força.

Dessa forma, pilotos famosos no país como Danica Patrick (IndyCar) e Kyle Busch (Nascar) foram descartados, abrindo espaço para o argentino José Maria López, já confirmado. A segunda vaga ainda está em aberto.

Em todo caso, o dinheiro para levar os carros às pistas está garantido. Um dos investidores é Chad Hurley, cofundador do YouTube, portal de vídeos que foi vendido ao Google por US$ 1,6 bilhão em 2006. "Estou emocionado em fazer parte da primeira equipe americana de F1 em mais de 40 anos", declarou Hurley ao Autosport, feliz por emprestar um pouco de sua experiência corporativa à equipe.

Terra