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Gabigol, do Flamengo, será julgado na Suíça no dia 7 de junho

Atacante irá à Corte Arbitral do Esporte, última instância possível para provar inocência. Defesa de Gabigol tem otimismo por desfecho positivo

24 mai 2024 - 20h12
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Foto: Marcelo Cortes/CRF - Legenda: Gabigol disputou quatro jogos desde que conseguiu o efeito suspensivo / Jogada10

O julgamento do atacante Gabigol em caso de tentativa de fraude em exame antidoping acontecerá no dia 7 de junho. Punido pelo Tribunal de Justiça Desportiva Antidopagem (TJD-AD), o jogador do Flamengo apelou à Corte Arbitral do Esporte (CAS), que julgará o mérito.

A audiência acontecerá em Lausanne, na Suíça, na sede do CAS. Gabigol estará presencialmente no julgamento, mas não desfalcará o Flamengo em nenhum jogo. O Rubro-Negro encara o Vasco no dia 2 e depois joga com o Grêmio no dia 13. A expectativa é de que o agora camisa 99 esteja presente em ambas as partidas. No caso da segunda, porém, apenas se conseguir a liberação. O jornalista Venê Casagrande informou inicialmente.

Suspenso no dia 25 de março deste ano, Gabigol passou a cumprir pena por um episódio de 8 de abril de 2023. Na ocasião, representantes da Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem (ABCD) foram ao Ninho do Urubu para um exame surpresa, e o atacante se desentendeu com as autoridades. Inicialmente, a pena do atleta era de dois anos, até abril de 2025.

Gabigol, contudo, conseguiu um efeito suspensivo no dia 30 de abril e ficou liberado para jogar. O julgamento agora definirá se o atleta conseguirá ser absolvido ou não. Ao todo, são quatro cenários possíveis: absolvição, diminuição da pena, manutenção da pena e aumento da pena (para quatro anos, até 2027).

Confiança da defesa

A defesa de Gabigol tem otimismo pela absolvição do atacante. No julgamento que puniu o atleta por dois anos, a votação foi apertada, com cinco votos a favor da suspensão e quatro contrários. Este cenário, aliás, animou os advogados do atleta, que conseguiram o efeito suspensivo no CAS por unanimidade, por três votos a zero.

O processo no CAS tem um custo, que as duas partes (acusação e defesa) dividem. Em abril, porém, a ABCD não pagou o valor que devia, e a defesa de Gabigol quitou o montante para não haver atraso. Este é um dos fatos que faz a defesa ter otimismo pela vitória nos tribunais.

Outro ponto importante diz respeito à escolha dos juízes para o julgamento. Cada uma das três partes (CAS, ABCD e Gabigol) indicaria um árbitro, mas a Corte Arbitral do Esporte não aceitou a documentação da Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem, que designou um juiz alemão. Com a recusa, o CAS indicou dois árbitros (um inglês e um suíço), e a defesa de Gabigol indicou o terceiro (um inglês). Estes três juízes, que julgaram o efeito suspensivo e deram ganho a Gabigol por unanimidade, serão os mesmo do julgamento do dia 7 de junho.

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