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Em "clássico com medo", Flamengo revê Vasco e fatura taça

Rivais se reencontram no Maracanã e decidem título carioca; Fla se recupera de eliminação e impõe nova derrota a rival em finais

13 abr 2014 - 18h51
(atualizado às 18h53)
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<p>Clássico no novo Maracanã foi marcado por provocações e por rivais preocupados</p>
Clássico no novo Maracanã foi marcado por provocações e por rivais preocupados
Foto: Daniel Ramalho / Terra

Era tanta saudade de voltar a disputar um título no novo Maracanã, versão 2.0, que Flamengo e Vasco quase esqueceram o futebol em casa. Desde 2004 as duas equipes não chegavam juntos à final estadual - e desde 2006 se falarmos em Copa do Brasil. Tanto tempo que choveu.

E choveu forte desde o início do primeiro tempo. Mas não foi isso o que atrapalhou o espetáculo, que recebeu seu maior público do ano no Estadual, mas possivelmente o pior da história quando se trata de uma final entre os dois clubes no ex-maior do mundo: 49.139 torcedores nas arquibancadas.

Do lado do Vasco, o medo era perder para o rival. De novo. Nas últimas cinco decisões entre os dois clubes, o Flamengo ganhou todas. Ser vice de novo? Nem pensar. Mesmo mais bem organizado (méritos de Adilson Batista), o time sentiu a falta de seus dois principais atacantes, Everton Costa e Edmílson, e produziu muito pouco no ataque.

Flamengo empata com o Vasco nos acréscimos e é campeão carioca:

Felipe quase não teve trabalho. Ainda assim pode-se ver um Vasco bem mais estruturado, com jogadas ensaiadas e alguma disposição extra. E registre-se: com Martin Silva, o Vasco voltou a ter goleiro de valor e confiança.

Do lado do Flamengo, o medo de perder entrava por todos os lados. O time vinha de uma eliminação vergonhosa no meio da semana, no mesmo cenário, para o mexicano León pela Copa Libertadores da América. O time de Jayme de Almeida, campeão da Copa do Brasil, precisava mostrar que não era frágil e sem ideias como se mostrou desde o início do ano.

Não conseguiu. Sem ausências consideráveis (apenas Hernanes, já que Samir, com dores nas costas, pela fase atual, não pode ser considerado desfalque), o problema de Jayme é olhar para o banco e saber que ninguém ali pode efetivamente mudar a cara de um jogo. Imagine uma decisão.

As torcidas fizeram seu barulho, cantaram, provocaram e se desentenderam nas cadeiras cativas. Mas longe de ser aquele espetáculo que o carioca está acostumado a ver. A verdade é que essas duas torcidas, rivais desde sempre, estavam morrendo de saudade de se encontrar em uma final. Mas o que era para ser a final mais sem graça de todos os tempos, ganhou, em 15 minutos, os ingredientes necessários para entrar na história.

Depois do gol de Douglas, de pênalti, aos 30min do segundo tempo, a torcida do Vasco já comemorava o título. Mas o Flamengo não desistiu. E num lance irregular, diga-se de passagem, Marcio Araújo fez o gol que empatava a partida e mudava a alegria de lado da arquibancada. É para matar. A bola bateu na trave na cabeçada de Wallace, voltou para o meio da área e o volante entrou junto com o Nixon e fez o gol.

Dá pra ficar até doente.

Fonte: Terra
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