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Marin respeita decisão de Diego Costa, mas avisa: "vamos lutar até o fim"
A polêmica envolvendo Diego Costa, que na tarde desta terça-feira rejeitou o Brasil e escolheu defender a seleção espanhola pelo resto da carreira, ainda não está encerrada - pelo menos para o presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), José Maria Marin. Apesar de respeitar o desejo do atacante do Atlético de Madrid, o dirigente máximo do futebol brasileiro na atualidade afirmou que continuará na luta pelo jogador.
"O Brasil vai lutar até o fim pela inscrição do jogador. Nós tivemos contato direto com ele, demos a ele nosso desejo e nossa disposição. Fizemos todos os esforços. Temos um relacionamento muito bom com o presidente da federação espanhola, mas nós iremos até as últimas instâncias pela inscrição do jogador", afirmou Marin nesta terça, em evento de apresentação do catálogo final de Centro de Treinamentos para a Copa do Mundo de 2014.
A Seleção Brasileira disputava com a Espanha o direito de poder convocar Diego Costa - o jogador já havia sido pré-convocado por Felipão para os amistosos contra Chile e Honduras, em novembro, que serão jogados na América do Norte e era um desejo claro do treinador, que reiterou inúmeras vezes a vontade de contar com o atleta. A decisão final do atacante do Atlético de Madrid, contudo, foi se naturalizar para utilizar a camisa da Espanha. O presidente Marin disse reconhecer a decisão.
"É claro que eu reconheço que a palavra final deve ser do jogador, mas isso não encerra o episódio. Dentro da legislação esportiva, das regras da CBF e da Fifa, o Brasil vai lutar até o final", avisou o comandante da CBF.
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O atacante Diego Costa é um dos principais jogadores do Atlético de Madrid, vice-líder do Campeonato Espanhol. O brasileiro, natural de Lagarto, no Sergipe, é artilheiro da competição espanhola e também tem feito atuações decisivas na Liga dos Campeões - na última partida pela competição, fez dois gols na vitória por 3 a 0 sobre o Austria Vienna fora de casa.
