/images.terra.com/2015/05/20/cruzeiro.png "Logo do Cruzeiro")
Cresce a pressão contra Mano Menezes no Cruzeiro
Dono de sua pior campanha até agora no Brasileiro, desde que foi adotado o sistema de pontos corridos, em 2003, e eliminado da Libertadores, em casa, pelo River Plate, nessa terça, o Cruzeiro parece ter perdido o rumo na temporada. Por conta dos maus resultados, o técnico Mano Menezes se vê sob pressão no cargo e precisa reagir com rapidez.
Resta ainda a esperança de conseguir o título da Copa do Brasil, onde está na semifinal e joga na próxima quarta-feira (7) contra o Internacional, no Mineirão. Até lá, porém, há uma pedra no meio do caminho do Cruzeiro – no domingo, enfrenta o rival Atlético, no Independência, pelo Brasileiro.
O resumo dessa trama é simples: se for mal contra o Galo e não obtiver os três pontos no primeiro confronto com o Internacional – a outra partida será apenas em setembro, em Porto Alegre -, o Cruzeiro pode seguir seus compromissos sem Mano Menezes.
Além de não conseguir dar ritmo ao time, tampouco repetir as boas atuações do início do ano, Mano Menezes tem sido o principal alvo da torcida por causa da saída da equipe da Libertadores. Nas redes sociais, há muita contestação por sua opção de ter escalado três volantes para o jogo dessa terça com o River Plate (Lucas Romero, Ariel Cabral e Henrique).
Como em Buenos Aires houve empate sem gols, bastava ao Cruzeiro uma vitória simples no Mineirão para selar sua vaga às quartas de final. Mas com novo empate por 0 a 0, a decisão foi para os pênaltis e o anfitrião perdeu por 4 a 2.
Com excesso de zelo no setor defensivo, faltou força ao Cruzeiro no ataque para tentar superar o River Plate. Nesse ponto surge mais um foco de incêndio no clube – o inconformismo do atacante Fred em permanecer um bom tempo na reserva.
Ele só entrou aos 26 minutos do segundo tempo, substituindo Pedro Rocha. Nos pênaltis, converteu o seu, assim como Robinho, mas isso foi insuficiente para a classificação – Henrique e David não tiveram sorte nas cobranças.
Desde julho de 2016 no Cruzeiro, Mano Menezes chega ao terceiro aniversário no clube sem festa, sem motivo para comemorações.
