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Juarez Soares
Quarta-feira, 26 Junho de 2002, 21h40
terraesportes@terra.com.br

A prática e a teoria


Já ouvi muita gente dizer que os meios justificam os fins. Quem aplica esse raciocínio para análise do futebol vê essa Copa do Mundo por um prisma menos obtuso, mais fácil, mais confortável. Hoje no jogo do Brasil foi assim. A prática não confirmou a teoria.

O magro resultado que a Seleção conseguiu contra a Turquia fazendo apenas um gol não reflete o que foi a partida. O Brasil poderia ter feito outros gols, tanto que se tivesse goleado não seria surpresa. Nesse ponto encontramos o x do problema. Iríamos para o condicional. Se tivesse marcado os gols, mas não marcou. O grande domínio que o time exerceu durante a partida não se transformou em gols, justamente por isso poderia ter tomado o castigo.

É só relembrar quantas vezes o goleiro Marcos apareceu fazendo defesas importantes, faltou aos jogadores do Brasil mais solidariedade, mais companheirismo na hora da finalização, do chute ao gol. As situações de perigo foram criadas na hora do último chute, havia sempre um companheiro melhor colocado, mas a bola nunca lhe era passada.

Com boa vontade, para efeito de análise, parece que houve um egoísmo quase inconsciente, uma ânsia aquela necessidade pessoal, a vaidade de marcar o gol, a vaidade em primeiro lugar, esquecendo-se do coletivo. Não fosse esse o comportamento e o Brasil teria goleado. A seleção da Turquia é muito fraca, a seleção brasileira se aproveitou bem dessa fragilidade.

Rivaldo está entre os três maiores atacantes da Copa. Ronaldinho italiano, o Fenômeno, está jogando com metade das suas possibilidades físicas, mas ainda assim estabelece a diferença.

Felipão disse que o corte de cabelo do Ronaldinho foi o máximo, só corta o cabelo assim quem quer mostrar o estilo no jogo final da Copa do Mundo. O Brasil chegou lá, verdade, ainda falta o jogo contra a Alemanha. Mas essa é outra história que fica para outra vez...

 

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