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Leclerc 'fura' protesto e não se ajoelha contra o racismo

Decisão também foi a mesma tomada por Max Verstappen

5 jul 2020 - 10h29
(atualizado às 11h07)
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O piloto monegasco Charles Leclerc, da escuderia italiana Ferrari, não se ajoelhou no momento da execução do hino no GP da Áustria, como um gesto de protesto contra o racismo, incentivado pelo britânico Lewis Hamilton.

Quase todos os pilotos fizeram o gesto antes do início da corrida, com exceção de Leclerc e Max Verstappen, que ainda usaram a camiseta preta com a frase "fim do racismo", vestida por todos os competidores. Mais cedo, o piloto da Ferrari já havia anunciado que não se ajoelharia durante o protesto.

"Acredito que o que importa são fatos e comportamentos em nossa vida cotidiana, em vez de gestos formais que poderiam ser vistos como controversos em alguns países. Não vou ficar de joelhos, mas isso não significa que estou menos comprometido do que outros na luta contra o racismo", explicou Leclerc.

Foto: Charles Coates/LAT/Motorsport Images / Reuters

A possibilidade de os pilotos se ajoelharem antes do início da corrida, que marca o início da temporada após a prorrogação em decorrência da pandemia do novo coronavírus, ocorreu após Romain Grosjean, da Haas, afirmar que planejava fazer o gesto.

Para Verstappen, sua atitude também não quer dizer que não esteja " muito comprometido com a igualdade e a luta contra o racismo", mas acredita "que todos têm o direito de se expressar de cada vez e da maneira que lhes convém". "Hoje não vou me ajoelhar, mas respeitar e apoiar as escolhas pessoais que todo piloto faz", disse.

Quase todos os pilotos fizeram o gesto antes do início da corrida
Quase todos os pilotos fizeram o gesto antes do início da corrida
Foto: ANSA / Ansa
Ansa - Brasil   
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