Rio - O Flamengo começará nesta quarta, às 21h40, contra o Once Caldas, sua caminhada rumo à principal meta do clube neste ano: o título da Libertadores, que o levaria à segunda decisão de Mundial Interclubes após 21 anos.
E para que o início seja promissor, um rubro-negro terá missão especial. Leonardo, único com experiência em Libertadores entre os que estarão em Manizales, não só organizará as jogadas de ataque, como também será o encarregado de passar tranqüilidade à equipe.
“A Libertadores é a competição mais difícil no nível sul-americano. Existe uma rivalidade natural entre os países”, diz o meia, que foi vice-campeão desta competição com o São Paulo em 94, quando o clube paulista perdeu a decisão para o Velez Sarsfield.
“É uma competição curta, onde cada jogo é fundamental, principalmente na segunda fase.”
Apesar de não ter participado de toda a campanha do bicampeonato do São Paulo na Libertadores de 93 - tinha sido emprestado ao Valencia -, Leonardo jogou a final de Tóquio naquele ano, contra o Milan. Seu sonho é chegar novamente a esta decisão pelo clube de seu coração.
“A final de Tóquio encerra um ciclo. É a referência da consagração de um grande time. Aconteceu com o São Paulo naquela época e com o Flamengo, em 81.”
O meia acompanhou a apoteose rubro-negra naquele ano. “Tinha 12 anos e não assisti a todos os jogos. Mas lembro da campanha, da final contra o Cobreloa, dos bons momentos que o time viveu naquela competição. Lembro da festa na chegada do time no aeroporto, da carreata pelo Rio. Deve ser um momento gostoso de viver.”