Rio - Uma empresa do setor de informática entrou com um pedido de falência do Botafogo, devido à uma dívida de R$ 700 do clube carioca com a empresa. Informado, sobre a ação, o presidente do Alvinegro, Mauro Ney Palmeiro passou da irritação à ironia.
"Eu não posso admitir isso. Um advogado que faz um negócio destes, tem que voltar para o banco da faculdade para estudar mais, já que não sabe a diferença entre uma empresa comercial e uma sociedade sem fins lucrativos, que não pode ter sua falência pedida", declarou.
O presidente também aproveitou a oportunidade para falar sobre o fato de os aparelhos de ar-condicionado do clube, estarem penhorados por dívidas trabalhistas. O dirigente diz que o caso é normal entre todos os clubes que enfrentam batalhas judiciais.
Mauro prometeu mudar no Botafogo no próximo ano, para evitar novos contratempos. "No futebol de hoje em dia não se admite mais amadorismo. Tem que ser tudo profissional. A partir do ano que vem, o Botafogo será todo profissional, a qualuqer custo" garantiu o presidente alvinegro.
Quem não deverá estar no clube para ver se a promessa vai se concretizar é o atacante Rodrigo. Carlos Alberto de Almeida, pai e empresário do jogador, afirmou, nesta quarta-feira, que é pouco provável que ele permaneça no Botafogo após o fim do ano.