Rio - O Fluminense recebe o Internacional, neste sábado, às 17h, no Maracanã, com um objetivo: vencer para garantir sua classificação para a próxima fase do Campeonato Brasileiro. O Tricolor está em quarto lugar na competição, com 41 pontos, e em caso de tropeços de Atlético-PR e São Caetano pode até terminar a 23ª rodada como um dos líderes. Já o Internacional é o oitavo na tabela com 34 pontos e continua na briga por uma das oito vagas.

O grande destaque da partida será o reencontro de sete titulares do Fluminense com Carlos Alberto Parreira. Flávio, Magno Alves, Marcão, Paulo César, Régis, Roger e Roni trabalharam com o treinador em 1999, quando o time disputava a Série C.

Além deles, o zagueiro André Luis também trabalhou com Parreira, no final do ano passado, quando defendia o Santos. “Trabalhamos muito tempo com ele. Porém, assim como ele conhece as características dos jogadores do Fluminense, nós conhecemos os esquemas que ele costuma armar disse o volante Marcão.”

Para o técnico Oswaldo de Oliveira, o fato de Parreira já ter trabalhado com tantos jogadores do Flu, não significa uma vantagem para o time gaúcho. “Futebol é momento. Esses jogadores estão vivendo uma nova fase bem diferente daquela de 1999”, explicou o técnico.

Para a partida deste sábado, Oswaldo de Oliveira não poderá contar com Fernando Diniz, expulso contra o Palmeiras, após se envolver em uma briga com o volante Galeano. Jorginho será seu substituto e já avisou que a torcida não pode ir ao Maracanã pensando em nova goleada. “Vai ser um jogo muito difícil. Devemos nos preparar para tudo, até para o pior. O Parreira gosta de trabalhar com jogadas ensaiadas e seus jogadores estão condicionados a realizá-las durante os 90 minutos, independente do tempo de jogo e do placar. Além disso, ele já trabalhou aqui e conhece a maneira do time jogar”, acredita o meia.

No Internacional, Parreira está preocupado com a insegurança do time, principalmente após a goleada sofrida para o São Paulo, por 4 a 1, na última quarta-feira, em pleno Beira-Rio. A idéia do treinador é manter a mesma base das últimas partidas. “A campanha é razoável e não existe nada de desastre. Hoje, estaríamos classificados. Não adianta mudar o time todo por causa de uma derrota. Vamos conversar com o grupo e talvez jogando longe da pressão de nossa torcida o time renda mais”, disse Parreira, referindo-se ao atacante Luiz Cláudio, que, mesmo sendo perseguido pela torcida, será mantido.

A única mudança em relação ao time que perdeu para o São Paulo é a saída do lateral-esquerdo Wederson para a entrada de Martinez.