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Ewerthon e Gil se mostram mais eficientes do que Marcelinho e Paulo Nunes
Quinta-feira, 22 Fevereiro de 2001, 01h59
Atualizada: Quinta-feira, 22 Fevereiro de 2001, 02h00

São Paulo - Juntos, os garotos Ewerthon e Gil ganham R$ 10 mil por mês, o que não chega nem aos pés da cifra de R$ 270 mil paga à dupla Marcelinho e Paulo Nunes. Porém, na prática, o barato é que vem dando certo no Corinthians.

Sempre que entram em campo, Ewerthon e Gil têm dado uma nova cara para a partida. Foi assim em Matão, no final de semana, quando o Timão perdia por 3 a 0 no primeiro tempo e eles foram fundamentais na tentativa de reação corintiana. “É que a gente precisa estar sempre correndo mais para provar que pode ter lugar no time”, explica Gil, de 20 anos.

O salário dos garotos representa menos de 5% dos recebidos pelos medalhões Marcelinho e Paulo Nunes. Mas, em campo, os números são bem diferentes. Se comparadas as notas dadas pelo LANCE! a esses quatro jogadores, a jovem dupla leva vantagem. “Nós temos entrado bem nos jogos e precisamos aproveitar as oportunidades”, fala Ewerthon, que tem 19 anos e recentemente sagrou-se campeão sul-americano Sub-20 com a Seleção Brasileira.

Gil e Ewerthon não se incomodam com os salários astronômicos pagos às grandes estrelas e só querem mostrar futebol nesse começo de carreira. “É a solução barata, que vem dando certo em alguns clubes”, diz Gil, referindo-se a exemplos como o do São Paulo, que, recentemente, lançou vários garotos na equipe.

Enquanto muitos jogadores desfilam no Parque São Jorge com seus carros importados, Gil ainda está longe de pensar nisso. Somente há poucos meses ele conseguiu juntar dinheiro para alugar um apartamento na Zona Leste de São Paulo. Até o ano passado, seu endereço era o alojamento do clube. “Eu traço objetivos e vou buscar. Primeiro, tive de provar que tinha lugar no elenco. Hoje, quero mostrar que posso jogar num clube grande e, amanhã, talvez, pensar na Seleção Brasileira”, afirma Gil.

Entre os dois garotos, Ewerthon é quem mostra maior eficiência. Nesse ano, ele entrou só em três partidas, atuou 79 minutos e marcou um gol – o mesmo que Marcelinho, um gol em 632 minutos, e mais que Paulo Nunes, invicto em 222 minutos com a camisa do Timão. “O importante é jogar, não importa onde. Se só tiver uma vaga no gol, estou lá”, completa Ewerthon.

Quem sabe, a receita para o Corinthians sair das últimas colocações da tabela no Campeonato Paulista não seja apostar um pouco mais nessa "vontade" dos garotos.



L!Sportpress


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