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Mais jovens do Flamengo se encantam com Zagallo
Quinta-feira, 15 Fevereiro de 2001, 03h22

Rio - O Flamengo acabara de virar um jogo que perdia por 2 a 0 para o Bangu. A partida não era decisiva, o estádio não lotara, mas no vestiário havia um homem que não disfarçava a emoção. Esse homem tem mais de 50 anos de futebol, já participou de quatro campanhas vitoriosas em Copas do Mundo. Mesmo assim, o futebol ainda é a energia vital de Zagallo. Num meio dominado pelos altos salários, pela troca constante de clube e pela falta de amor à camisa, Zagallo sobrevive e vira exemplo.

“Ele nos contagia. Ver a pessoa de maior currículo e de mais conquistas vibrar no Flamengo como ele, faz os mais jovens jogarem de outra forma. Zagallo vibra do mesmo jeito, seja em um jogo decisivo ou em amistoso”, disse Juan.

Ao saber das palavras de Juan, Zagallo se emocionou. Ele não gosta de ser visto como um exemplo de comportamento. Mesmo assim, admite que fazer do futebol a sua fonte da juventude é um jeito de contagiar jogadores que vivem uma época menos romântica do que a sua:

“Sei que o futebol de hoje é diferente. Mas esse negócio de último romântico eu deixo para os outros falarem. O futebol me revitaliza. Eu me entrego de corpo e alma. Sempre. Não importa o que já ganhei. Os jovens poderiam dizer que Zagallo está ultrapassado, velho. Mas eles me vêem como uma pessoa ativa, que contagia. Contra o Bangu, vi o verdadeiro Flamengo, um time de raça. Por isso eu vibrei. Participo dos jogos como se estivesse em campo”.

Ele admite que se afastar do futebol é algo difícil para ele. “Enquanto eu tiver essa coisa borbulhando em mim, vou continuar. É claro que um dia vou perceber que não dá mais. Vai ser de repente, quando ninguém imaginar. O dia em que eu não vibrar, não me emocionar mais, vou ser comentarista ou vou jogar tênis”, disse.

Para Zagallo, participar do jogo durante 90 minutos não é sacrifício. “Dou tudo de mim. A torcida do Flamengo me ajuda. Ela faz o jogador se entregar. O Flamengo é especial, representou uma grande parte da minha vida. E tento passar aos jogadores que quem não tem raça, quem não se entrega, não joga aqui. E estamos lutando por um tri”.

Diariamente, Zagallo deixa o campo e passa cerca de 30 minutos distribuindo autógrafos. Em seguida, dá muitos conselhos. “Vá lá, Edílson! Vá falar com a torcida, que é bom para você”, disse ele, ontem. “Esse vaivém de jogadores acaba um pouco com a identificação. Eu vivi oito anos no Flamengo. Sei o que é a mística desse clube”.



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