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Ponte e Guarani fazem clássico das coincidências
Quinta-feira, 01 Fevereiro de 2001, 02h39

Campinas - Eles são rivais históricos e seus torcedores não se suportam. Muitas vezes, exageram na dose da paixão e espalham a violência pelas ruas de Campinas. Mas difícil é imaginar a existência de um sem o outro. Existência que, em meio a tamanha rivalidade, aproxima Guarani e Ponte Preta. Proximidade bem maior que os 800m da avenida que separa os estádios Brinco de Ouro e Moisés Lucarelli.

Quando se alinharem para o dérbi de domingo, Guarani e Ponte carregarão na camisa o mesmo patrocinador. No banco de reservas, Carlos Alberto Silva e Nelsinho Baptista, dois treinadores que deram seus primeiros passos no futebol em Campinas. Mas a maior semelhança entre os rivais estará dentro de campo, vestindo a camisa número 1. Número especial para os goleiros Edervan e Adriano que, por muitos anos, esquentaram o banco de reservas e levaram o número 12 nas costas.

”Nem sei como agüentei esse tempo todo. Muitas vezes pensei em largar tudo. Mas o Mococa (ex-preparador de goleiros do Bugre) sempre me pediu para ter paciência”, revela Edervan, que foi profissionalizado em 1995, mas só agora tem uma chance como titular.

Nestes anos de espera, o que marca a carreira de Edervan é a paciência. Afinal, que outra palavra representaria melhor a carreira de um goleiro que, em seis anos como profissional, havia atuado em apenas três partidas até o início deste Paulistão? Espera que agora é recompensada a cada aplauso recebido.

”No domingo, contra o Mogi Mirim, a torcida gritava o meu nome quando eu saía do gol. É sinal de que ela está confiando no meu trabalho, uma sensação maravilhosa. Pô, passei metade da minha vida aqui dentro”, diz o goleiro bugrino, cuja história é semelhante à de Adriano.

Atuando entre os profissionais da Macaca desde 95, Adriano teve a primeira chance como titular apenas em 98. Mesmo assim, o dia 3 de outubro daquele ano, que deveria marcar uma virada em sua carreira, quase estragou seu sonho. Um corte no supercílio no início do jogo contra o Sport colocou-o de volta ao banco. E ele teve que amargar mais um ano na reserva, até ganhar a posição de Alexandre, no início do ano passado.

”Cheguei a pensar em parar. Mas logo lembrava que ser goleiro é a única coisa que sei fazer na vida e voltava a treinar firme”, conta Adriano, finalmente, titular da Macaca.

L!Sportpress


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